Polícia faz pente-fino na Máxima e familiares de detentos reclamam

Policiais da Cigcoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operação Especiais) estão realizando hoje um pente-fino na penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande. Na manhã de hoje, familiares dos presos que estavam na frente do presídio reclamaram da operação e disseram que ouviram gritos de alguns internos

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Policiais da Cigcoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operação Especiais) estão realizando hoje um pente-fino na penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande. Na manhã de hoje, familiares dos presos que estavam na frente do presídio reclamaram da operação e disseram que ouviram gritos de alguns internos

Policiais da Cigcoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operação Especiais) estão realizando hoje (09) um pente-fino na penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande. Nesta manhã, familiares dos presos que estavam na frente do presídio reclamaram da operação e disseram que ouviram gritos de alguns internos.

Indignadas algumas também contaram que nessas operações, todos os mantimentos alimentícios são jogados fora. O policiamento faz a vistoria neste momento em todos os pavilhões do presídio.

“Chegamos por volta das 9h, dava para escutar os presos gritando desde lá na esquina”, disse Maria Lúcia, 50, mãe de um detento de 30 anos preso por receptação.

“A gente traz comida aqui, e eles jogam tudo fora”, diz Ana Paula Barbosa, 29, esposa de um presidiário de 30 anos condenado por tráfico de drogas.

Já Vera Lúcia de Oliveira Saouza, 43, mãe de um preso de 25 anos detido por roubo conta que nos últimos dias o seu filho deixou de ir para o regime semi-aberto.

“Era pra ele ter ido para o semi-aberto no dia 25 de outubro, agora com essa confusão eu não sei mais de nada”.

Tentativa de fuga

Jean Paulo Araújo e Edilson Oliveira Carvalho tentaram fugir depois de serrarem a grade da cela 8, do pavilhão 2 no último dia 3 deste mês. Porém, quando estavam no telhado do pavilhão 4 foram flagrados por uma agente penitenciária.

A fuga foi impedida quando outros agentes foram informados do caso assim como os policiais militares da companhia de guarda e escolta.

Os dois internos foram levados para celas disciplinares. Agentes estão fazendo o “confere” para averiguar se todos os presos estão no presídio.

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