Operação da PF prende 18; 7 policiais no RJ
A operação Alvará da Polícia Federal contra a máfia dos caça-níqueis prendeu 18 pessoas nesta terça-feira no Rio. Segundo a PF, entre os presos está o presidente da escola de samba Vila Isabel, Wilson Vieira Alves, conhecido como Moisés. Presidente da escola de samba Vila Isabel é preso Também foram presos um assessor da presidência […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
A operação Alvará da Polícia Federal contra a máfia dos caça-níqueis prendeu 18 pessoas nesta terça-feira no Rio. Segundo a PF, entre os presos está o presidente da escola de samba Vila Isabel, Wilson Vieira Alves, conhecido como Moisés.
Presidente da escola de samba Vila Isabel é preso
Também foram presos um assessor da presidência da escola de samba Vila Isabel e dois diretores, além de seis policiais militares e um civil.
Foram expedidos 51 mandados, sendo 29 de prisão, durante a operação deflagrada em Niterói, São Gonçalo, Copacabana (zona sul do Rio) e Nova Iguaçu (Baixada Fluminense), na manhã de hoje.
A polícia apreendeu R$ 386 mil durante as buscas. Desse montante, R$ 42 mil foram localizados na casa do presidente da Vila Isabel, apontado como chefe da máfia das máquinas caça-níqueis nas cidades de São Gonçalo e Niterói. A maior apreensão, no valor de R$ 115 mil ocorreu na casa do policial civil.
Segundo o superintendente da PF, Ângelo Gioia, as investigações começaram há dois anos e identificaram entre os criminosos um major da PM que já foi chefe do Setor de Inteligência do 7º Batalhão em São Gonçalo, José Antônio Ricardo da Silva Ramos.
Os policiais foram cumprir um mandado de busca e apreensão no escritório do capitão Guimarães (Ailton Guimarães Jorge), acusado de comandar a máfia dos caça-níqueis em todo o Estado, no bairro Ingá em Niterói, mas ele não foi localizado.
De acordo com o superintendente da PF, eram usados selos que funcionavam como uma espécie de alvará da quadrilha.
“A banca de bicheiro dividiu o Estado e deu para alguns de seus membros um ou mais municípios. Em Niterói e São Gonçalo coube ao Moisés da Vila Isabel explorar as máquinas caça-níqueis. Toda pessoa que quisesse explorar os maquineiros, que é quem arca com o ônus da empreitada e que paga o comerciante e a propina dos policiais tem que pagar também à banca”, disse o delegado da PF Marcos Aurélio Costa de Lima, responsável pelas investigações.
Segundo o delegado, os comerciantes tinham lucro entre 15% e 20% com os selos que eram renovados mensalmente. “Esse selo serve para identificar o maquineiro como habitado pela banca e também o maquineiro que esta em dia”.
O superintendente da PF lamentou a participação dos policiais no esquema criminoso. “Lamentavelmente os policiais participavam dando segurança ao esquema criminoso contravencional e por vezes vazando informações de operações da própria policia. Alguns vendiam apenas informações, outros pressionavam os comerciantes endividados a pagar o selo”, afirmou Ângelo Gioia.
Notícias mais lidas agora
- Empresário morre ao ser atingido por máquina em obra de indústria em MS
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
Últimas Notícias
Batayporã adiciona R$ 474,4 mil em contrato com empresa paulista para limpeza pública
Contrato foi fechado com a empresa A S N Ambiental LTDA, com sede em Lençóis Paulista, no Estado de São Paulo
Seis pessoas ficam feridas após acidente entre três carros na BR-376 em MS
Vítimas sofreram ferimentos leves e foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros na noite desse sábado (14)
Em pizzaria de Campo Grande, mulher é agredida com garrafa de vidro pela cunhada
Às autoridades, a vítima disse que não iniciou a discussão e que por ser “temperamental”, a autora cometeu a agressão
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.