Na Bolívia, protesto para agilizar projeto Mutún terminou com 4 presos
Durou aproximadamente 31 horas o protesto que bloqueou a estrada que liga o departamento (Estado) de Beni, na Bolívia, ao Brasil. A manifestação só terminou na tarde da terça-feira (27), com a intervenção de soldados do Exército Boliviano. Quatro líderes do movimento ficaram presos e outras três pessoas feridas. Segundo o jornal El Deber, […]
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Durou aproximadamente 31 horas o protesto que bloqueou a estrada que liga o departamento (Estado) de Beni, na Bolívia, ao Brasil. A manifestação só terminou na tarde da terça-feira (27), com a intervenção de soldados do Exército Boliviano. Quatro líderes do movimento ficaram presos e outras três pessoas feridas.
Segundo o jornal El Deber, os manifestantes exigiam maior rapidez do governo na entrega de terras para a empresa Jindal desenvolver o projeto de exploração de Mutún, além da implantação de saneamento básico, titulação de terras e construção de uma estrada que ligue Santa Cruz a San Matias.
Outra demanda da Federação de Trabalhadores Camponeses Nativos Indígenas da Grande Chiquitania, que compreende as províncias de Germán Busch, Velasco, Angel Sandoval, Chiquitos e Ñuflo Chavez, é a reversão da concessão mineral para o grupo brasileiro Votorantin. De acordo com o Ministério da Mineração, todos estes assuntos devem ser debatidos na Assembleia Plurianual, marcada para o dia 06 de agosto. O El Deber noticiou ainda que apesar da promessa de diálogo entre os manifestantes e representantes do governo, a ação policial foi bastante dura. Em cerca de 30 minutos, os 150 soldados conseguiram liberar a via com o uso de gás lacrimogêneo e cassetetes. Quase 700 caminhões estavam parados dos dois lados da estrada. Entretanto, um dos líderes do movimento afirmou que os protestos devem ser retomados, agora em San Ramón.
Mutún
A morraria de Mutún tem reservas de minério de ferro e outros minerais de aproximadamente 40 bilhões de toneladas. A Jindall assinou com o governo boliviano um contrato de partilha de riscos para explorar as jazidas. O investimento é superior a 2,2 bilhões de dólares e vai gerar cerca de 10 mil empregos diretos e outros 30 mil indiretos.
A usina será instalada num prazo de cinco anos na província de Germán Bush, com todo o processo controlado pelo governo Morales. Além disso, a industrialização do ferro usará gás natural como energia – com a construção de um novo gasoduto – e trará condições de concretizar a ligação ferroviária até Puerto Bush, garantindo acesso autônomo da Bolívia à hidrovia do rio Paraguai.
O contrato dá direito a Jindall explorar as reservas durante 40 anos, não renováveis, com quantidade máxima de retirada de minério de 50% das jazidas estimadas em 40 bilhões de toneladas.
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