Detidos participavam de esquema que fraudava licitações; prefeito Ari Artuzi, que permanece preso, seria o chefa da quadrilha, afirma PF

A juíza da 1ª Vara Criminal da Comarca de Dourados, Dileta Terezinha de Souza Thomaz, determinou há pouco a soltura de 13 dos 28 presos na Urugano, a operação da que prendeu as principais autoridades políticas da cidade, entre elas o prefeito Ari Artuzi, do PDT.

Dos nove vereadores detidos, a magistrada mandou soltar seis. Os parlamentares recebiam propina para favorecer esquema de fraudes em licitações públicas, segundo a PF.

Os detidos ainda não saíram do presídio Harrim Amorim Costa, em Dourados. O MPE (Ministério Público Estadual) pediu à Justiça a prisão preventiva dos vereadores, mas a corte ainda não examinou o caso. Esse seria um dos motivos que estaria retardando a saída dos vereadores.

Os vereadores foram detidos por força de mandatos de prisão provisória, cujo prazo expira no domingo. Se a justiça concordar com o pedido de prisão preventiva, os parlamentares ficam por mais tempo na cadeia.

O vereador Zezinho da Farmácia também seria favorecido pela medida, mas ele deve ficar encarcerado porque no dia da prião, quarta-feira, ele portava uma arma não registrada.

Eis a lista dos favorecidos com a decisão da juíz

Aurélio Bonatto (vereador)

José Carlos Cimatti (vereador)

Julio Artuzi (vereador)

Marcelo Barros (vereador)

Paulo Henrique Bambu (vereador licenciado)

João Kruger (controlador-geral)

José Roberto Barcelos Junior – (Ex-chefe de licitação)

Marco Aurélio de Camargo Areias (superintendente do Hospital Evangélico)

Thiago Vinícius Ribeiro (departamento de licitações)

Paulo Ferreira do Nascimento

Sidnei Lemes Erédia

Geraldo de Assis

José Antonio Soares