A Bybit sofreu, nesta sexta-feira, aquele que está sendo considerado o maior hack da história, uma vez que a corretora de criptomoedas perdeu o valor estimado de quase 1,5 bilhão de dólares, ou 8 bilhões de reais, após os hackers alterarem um smart contract e destinarem estes valores para um endereço desconhecido.
O advogado e presidente do Instituto Nacional de Estudos sobre Criptoativos – INECRIPTO, Dr. Flávio Filizzola D’Urso, explica que: “sendo a transparência e imutabilidade características do blockchain, é possível acompanhar o trajeto que estas criptomoedas farão após o hack, todavia, a rede não permite que as transações sejam alteradas ou excluídas, o que dificulta a recuperação dos valores em casos como este”.
Assim, por ser possível o acompanhamento das transações realizadas na rede blockchain Ethereum, constatou-se que o hacker já teria liquidado cerca de US$ 200 milhões do total de US$ 1,46 bilhão perdidos no ataque.
Sobre os riscos das criptomoedas, Dr. Flávio Filizzola D’Urso, esclarece que “por circular um grande volume de criptomoedas nos blockchains, cibercrimosos rotineiramente buscam formas de furtá-las, seja de maneira mais simples, com a utilização de malwares que visam obter a chave privada das carteiras cripto, ou com formas mais complexas, como o que aconteceu com a exchange Bybit”.
“Quando se trata do universo cripto, talvez os riscos sejam equivalentes às oportunidades, razão pela qual todo cuidado é pouco, o que ficou provado nesse crime que vitimou uma das maiores corretoras de criptomoedas do mundo”, conclui o presidente do INECRIPTO, Dr. Flávio Filizzola D’Urso.
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