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Aristóteles Drummond

Basta de insensibilidade, falta de solidariedade, de patriotismo, de grandeza dos atores que fazem o mundo político brasileiro. Em todos os lados, partidos e ideologias. Existem temas que são de Estado, de interesse público, e não partidário ou ideológico.

Precisamos vencer a crise, sair do imenso buraco em que nos jogaram, empregar desempregados, formar novas gerações, melhorar a qualidade da mão de obra, gerar riquezas que possam levar ao aumento da renda média das famílias. E resgatar os miseráveis. Mas, para isso, é preciso trabalhar, reformar, acelerar o exame do que vem sendo apresentado pelo governo. Estamos perdendo tempo, energias. E, quem sabe, a paciência.

Precisamos de ordem e paz. Mais amor e menos ódios, sem pregação irresponsável da violência. E o que é mais lamentável é a indiferença dos poderes responsáveis por garantir a ordem e a paz diante dos desafios.

Brasília, nos três poderes, parece o salão do Titanic na noite fatídica. Somos mais de 200 milhões, o que nos torna frágeis diante de crises mundiais na economia. Temos de agir enquanto o tempo está nublado, mas com visibilidade. Não temos condições de enfrentar nenhuma tempestade.

A população dá sinais de impaciência. E acaba sendo intolerante, como nos atos de repúdio a políticos comprometidos nos aviões e aeroportos. Muitos já vivem na domiciliar por imposição da realidade da hostilidade da população diante de tantos malfeitos.

O governo tem cumprido sua parte apresentando projetos de sócia e econômico, com realismo e sem demagogia. E o povo está entendendo assim. A maioria do Congresso percebe esta realidade, mas sofre com a ação dos que  pregam a desunião e o caos.

O desarmamento de espíritos é fundamental neste momento. Que cada um cumpra com seus deveres. E chega de discutir o que não serve aos que sofrem com a crise.

 

Elitismo e egoísmo não dignificam nossa sociedade.

 

*Articulista e escritor