Trabalhar e não fofocar
Basta de insensibilidade, falta de solidariedade, de patriotismo, de grandeza dos atores que fazem o mundo político brasileiro. Em todos os lados, partidos e ideologias. Existem temas que são de Estado, de interesse público, e não partidário ou ideológico. Precisamos vencer a crise, sair do imenso buraco em que nos jogaram, empregar desempregados, formar novas […]
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Basta de insensibilidade, falta de solidariedade, de patriotismo, de grandeza dos atores que fazem o mundo político brasileiro. Em todos os lados, partidos e ideologias. Existem temas que são de Estado, de interesse público, e não partidário ou ideológico.
Precisamos vencer a crise, sair do imenso buraco em que nos jogaram, empregar desempregados, formar novas gerações, melhorar a qualidade da mão de obra, gerar riquezas que possam levar ao aumento da renda média das famílias. E resgatar os miseráveis. Mas, para isso, é preciso trabalhar, reformar, acelerar o exame do que vem sendo apresentado pelo governo. Estamos perdendo tempo, energias. E, quem sabe, a paciência.
Precisamos de ordem e paz. Mais amor e menos ódios, sem pregação irresponsável da violência. E o que é mais lamentável é a indiferença dos poderes responsáveis por garantir a ordem e a paz diante dos desafios.
Brasília, nos três poderes, parece o salão do Titanic na noite fatídica. Somos mais de 200 milhões, o que nos torna frágeis diante de crises mundiais na economia. Temos de agir enquanto o tempo está nublado, mas com visibilidade. Não temos condições de enfrentar nenhuma tempestade.
A população dá sinais de impaciência. E acaba sendo intolerante, como nos atos de repúdio a políticos comprometidos nos aviões e aeroportos. Muitos já vivem na prisão domiciliar por imposição da realidade da hostilidade da população diante de tantos malfeitos.
O governo tem cumprido sua parte apresentando projetos de resgate sócia e econômico, com realismo e sem demagogia. E o povo está entendendo assim. A maioria do Congresso percebe esta realidade, mas sofre com a ação dos que pregam a desunião e o caos.
O desarmamento de espíritos é fundamental neste momento. Que cada um cumpra com seus deveres. E chega de discutir o que não serve aos que sofrem com a crise.
Elitismo e egoísmo não dignificam nossa sociedade.
*Articulista e escritor
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