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Mundo

Ouro fecha em queda com volatilidade e liquidação de posições para cobrir perdas

Recuo do metal dourado reflete a intensa guerra comercial após 'tarifaço' dos EUA
Agência Estado -
Imagem Ilustrativa - Reprodução/ Canva

Os preços do ouro encerraram em queda nesta segunda-feira, 7, em um pregão marcado por forte volatilidade. A escalada da guerra comercial, com a imposição de tarifas pelos Estados Unidos e as retaliações da , elevou o temor de uma recessão global. O recuo do metal dourado, tradicionalmente visto como um ativo de proteção, reflete a recente onda de vendas, com investidores liquidando posições para cobrir prejuízos em outros mercados, segundo analistas.

O contrato do ouro para junho recuou 2,03%, fechando a US$ 2 973,6 por onça-troy na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Apesar da queda, o metal ainda acumula alta de quase 11% no ano. Na última semana, porém, perdeu mais de 2% em meio ao caos gerado pelas tarifas.

Segundo Renisha Chainani, chefe de pesquisa da Augmont, em períodos de forte volatilidade ou queda abrupta nas bolsas, é comum que investidores vendam posições em ouro para levantar liquidez. Ela projeta que os preços devem se estabilizar nesta semana na faixa entre US$ 2.900 e US$ 3.000.

Para analistas do ING, o metal está sob pressão de realização de lucros, à medida que investidores buscam compensar perdas nos mercados acionários – que, só nos dois últimos pregões, registraram perdas acumuladas de US$ 6 trilhões nos Estados Unidos. Ainda assim, eles avaliam que a correção deve ser passageira, com a intensificação das tensões comerciais sustentando a demanda por ativos defensivos.

Jateen Trivedi, da LKP Securities, destaca que os dados do índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA, que serão divulgados nos próximos dias, devem ser cruciais para as expectativas em relação à política monetária. “Esse fator pode influenciar diretamente a trajetória do ouro no cenário global”, disse.

Na China, o informou que as reservas internacionais subiram para US$ 3,241 trilhões em março, ante US$ 3,227 trilhões em fevereiro, impulsionadas pela valorização de ativos não dolarizados com o enfraquecimento do dólar. As reservas de ouro do país aumentaram pelo quinto mês consecutivo. Na semana passada, o Goldman Sachs reiterou que o metal deve continuar sustentado pelas compras dos bancos centrais e projeta que o ouro atinja US$ 3.300 por onça até o fim de 2025.

*Com informações da Dow Jones Newswires

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