Após exercícios militares em Taiwan, líder chinês diz que EUA devem levar ameaça a sério
China realizou exercícios com navios de guerra e dezenas de jatos de combate em torno de Taiwan
Agência Estado –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
O presidente do Comitê Seleto da Câmara na China disse, neste sábado, que os Estados Unidos devem levar a sério a ameaça colocada a Taiwan, já que Pequim lançou exercícios militares ao redor da ilha após as reuniões da presidente taiwanesa com parlamentares americanos.
Mike Gallagher, que participou da reunião com a presidente Tsai Ing-wen na Califórnia na semana passada, disse à Associated Press que ele planeja liderar seu comitê no trabalho para reforçar as defesas do governo da ilha, incentivando o Congresso a acelerar a ajuda militar a Taiwan.
“Acho que tudo aponta para o que é óbvio”, disse Gallagher, argumentando que o presidente chinês, Xi Jinping, tem a intenção de reunificar Taiwan ao continente. “Precisamos mover o céu e a terra para melhorar nossa postura de dissuasão e negação, para que Xi Jinping conclua que ele simplesmente não pode fazê-lo”, disse Gallagher.
A China realizou exercícios com navios de guerra e dezenas de jatos de combate em torno de Taiwan neste sábado, o que foi visto como retaliação pelo encontro entre os parlamentares dos EUA e a presidente da ilha que é reivindicada por Pequim como parte de seu território. Os militares chineses anunciaram o início de três dias de “patrulhas de prontidão de combate” como um aviso para os taiwaneses que querem tornar a independência da ilha.
Kevin McCarthy recebeu Tsai em uma sessão bipartidária na Biblioteca Presidencial Ronald Reagan em Simi Valley, Califórnia, com mais de uma dúzia de membros da Câmara norte-americana no que foi a parada mais sensível durante seu percurso pelos EUA.
A resposta da China à visita de Tsai pelos EUA não foi, até agora, tão intensa quanto sua reação no ano passado, depois que a então presidente da Câmara, Nancy Pelosi, visitou Taiwan.
Enquanto McCarthy e Tsai falaram em comentários comedidos após a reunião sobre a manutenção do status quo entre seus países, que não têm laços diplomáticos formais, a reunião de um dia enfureceu a China.
McCarthy é o oficial do mais alto nível com quem um presidente de Taiwan se encontrou em solo norte-americano, e Pequim ameaçou retaliação em resposta à reunião. No entanto, sua resposta inicial parecia bastante silenciada.
Os militares de Taiwan disseram ter detectado 42 aeronaves militares chinesas e oito embarcações navais chinesas perto da ilha entre 6 e 11 horas, com 29 das aeronaves entrando em áreas de sua zona de defesa aérea e cruzando a linha mediana do Estreito de Taiwan que separa Taiwan da China.
Nenhum dos anúncios chineses mencionou Tsai ou sua “turnê internacional”, que incluiu duas paradas nos EUA. O Ministério da Defesa Nacional de Taiwan, no entanto, acusou o Partido Comunista da China de usar as paradas da presidente em solos norte-americanos como uma desculpa para realizar os exercícios, que segundo ele eram prejudiciais para a paz e segurança regional.
O Ministério das Relações Exteriores da China já havia prometido que a China defenderia sua soberania em resposta à visita de Tsai aos Estados Unidos.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Com feira de adoção e desfile de pets, ação em shopping de Campo Grande reforça combate ao abandono animal
Evento foi realizado no shopping Bosque dos Ipês, na tarde deste sábado (14)
Grupo especializado em roubo de camionetes é ligado a facção e usava codificador de chaves
Investigações mostram que ordens de furtos vinham de presídio de Mato Grosso
Lula segue internado e fará exames de sangue, diz boletim médico
Alta está prevista para a próxima semana
Banco Central leiloará US$ 3 bilhões na 2ªfeira para segurar o dólar
Dinheiro das reservas será vendido com compromisso de recompra
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.