Universidade de Oxford vai testar vacina em crianças e adolescentes

A Universidade de Oxford, no Reino Unido, anunciou neste sábado (13) que começará a testar a vacina contra o coronavírus em crianças e adolescentes. O estudo deve determinar os efeitos da vacina produzida em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, em pessoas pertencentes à faixa etária de 6 a 17 anos.   As pesquisas anteriores, que […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

A Universidade de Oxford, no Reino Unido, anunciou neste sábado (13) que começará a testar a vacina contra o coronavírus em crianças e adolescentes. O estudo deve determinar os efeitos da vacina produzida em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, em pessoas pertencentes à faixa etária de 6 a 17 anos.

 

As pesquisas anteriores, que permitiram a aplicação do imunizante em diversos países, incluindo o Brasil, envolveram participantes acima de 18 anos. Por esse motivo, a vacina ainda não é aplicada em pessoas mais jovens.

O estudo randomizado, de fase 2, deve ter início ainda em fevereiro e envolverá 300 voluntários. Entre eles, 240 devem receber a vacina contra a covid-19 e os outros 60 um imunizante contra a meningite, que – de acordo com a universidade – já se mostrou seguro em crianças e deve produzir efeitos colaterais similares, como dor no local da aplicação. Após a conclusão dessa fase, os pesquisadores devem incluir mais voluntários para determinar a eficácia do imunizante nesta faixa etária.

“Embora a maioria não seja relativamente afetada pelo coronavírus e seja improvável que adoeçam com a infecção, é importante estabelecer a segurança e a resposta imune para a vacina em crianças e jovens”, disse Andrew Pollard, professor de infecção e imunidade pediátrica e pesquisador-chefe dos estudos da vacina de Oxford.

 

Para Rinn Song, pediatra e cientista da universidade, “a pandemia da covid-19 teve impacto negativo profundo na educação, desenvolvimento social e bem-estar emocional de crianças e adolescentes, além de registros raros de casos graves da doença” “Portanto, é importante coletar dados de segurança e resposta imunológica nessas faixas etárias, para que possam potencialmente se beneficiar da inclusão em programas de vacinação em um futuro próximo. (Com informações do Estadão Conteúdo)

Conteúdos relacionados