Ministério da Justiça teme novos ataques internos em penitenciárias paraguaias

Depois de sete mortes durante motim ocorrido na Penitenciária Nacional de Tacumbú, três delas por decapitações, o Ministério da Justiça do Paraguai emitiu um alerta máximo nas prisões de todo o país para possíveis novos confrontos entre detentos. Segundo o vice-ministro Rubén Maciel Guerreño, em declaração à imprensa paraguaia nesta sexta-feira (19), a segurança em […]

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Depois de sete mortes durante motim ocorrido na Penitenciária Nacional de Tacumbú, três delas por decapitações, o Ministério da Justiça do Paraguai emitiu um alerta máximo nas prisões de todo o país para possíveis novos confrontos entre detentos.

Segundo o vice-ministro Rubén Maciel Guerreño, em declaração à imprensa paraguaia nesta sexta-feira (19), a segurança em todo o sistema penitenciário do País foi reforçada, principalmente a partir de investigações que revelam que alguns do envolvidos em Tacumbú, tiveram contato com detentos de outras penitenciárias.

Ele também explicou que o objetivo do Ministério da Justiça é salvaguardar é salvaguardar a integridade física e a vida dos reclusos que nesse momento estão sob custódia do Estado. Além disso, estão planejadas várias ações em relação ao pavilhão onde foi registrado o motim em Tacumbú.

O vice-ministro, disse ainda, que a transferência Orlando Efrén Benítez, que desencadeou o motim, foi baseada na investigação de um possível plano de fuga, que ele estaria planejando e que envolvia, ainda, uma liberação em massa de outros detentos.

Após o motim, um dos pavilhões de Tacumbú, onde aconteceram os confrontos com armas artesanais, ficou totalmente destruído, com grades arrancadas e colchões queimados. Segundo o Última Hora, o local é chamado pelos detentos de Camboja e Selva.

A polícia ainda não tem uma versão oficial sobre o motim e nem sabe precisar suas verdadeiras causas. Entretanto, pelas imagens do circuito interno da penitenciária, o fato pode ser atribuído ao Clã Rotela, grupo criminoso de origem paraguaia que seria o responsável pelas sete mortes, incluído as três das vítimas decapitadas.

Os mortos durante os confrontos foram identificados como Francisco Vargas Leiva, processado por roubo qualificado; Carlos Raúl Casco Rojas, processado por furto qualificado; Fernando Ortiz Echeverría, processado por furto qualificado e Julio César Shareamm Barrios, processado por roubo qualificado.

Além desses, estão  Alcides Ramón González González, processado por roubo qualificado; Julio César González Cáceres, condenado a 27 anos por homicídio doloso, e Roberto Ríos, condenado a 9 anos por roubo qualificado.

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