EUA vão comprar medicamentos adicionais contra covid-19 por mais de US$ 1 bi

Farmacêutica americana anuncia antiviral que reduz pela metade hospitalizações e mortes por Covid

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Reino Unido se tornou o primeiro país a autorizar o uso da pílula
Reino Unido se tornou o primeiro país a autorizar o uso da pílula

As gigantes da área farmacêutica Merck & Co. e a Ridgeback Biotherapeutics declararam nesta terça-feira, 9, que o governo dos EUA está exercendo duas opções para comprar um total de 1,4 milhão de ciclos de tratamento adicionais de molnupiravir contra a covid-19. O custo da negociação supera US$ 1 bilhão.

As empresas afirmaram que o pedido está sujeito à aprovação do uso emergencial da pílula pela Food and Drug Administration (FDA), agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos. O antirretroviral pode ser administrado em casa e, segundo a Merck, é capaz de reduzir em cerca de 50% o risco de hospitalizações e mortes pelo vírus.

O FDA está atualmente revisando o molnupiravir e, até o final de novembro, especialistas que aconselham a agência devem se reunir, o que pode abrir caminho para a aprovação do medicamento no país ainda neste ano.

A Merck e a Ridgeback disseram que o governo dos EUA se comprometeu agora a comprar cerca de 3,1 milhões de ciclos de tratamento de molnupiravir, por cerca de US$ 2,2 bilhões, para entrega entre a autorização e o início de 2022. Os EUA também têm opções para comprar mais de dois milhões de ciclos adicionais.

Na semana passada, o Reino Unido se tornou o primeiro país a autorizar o uso da pílula, sob a recomendação de que o medicamento seja administrado entre pessoas com sintoma leve e pelo menos um fator de risco, como obesidade, diabetes, doença cardíaca ou velhice. A Merck disse que planeja produzir o equivalente a 10 milhões de tratamentos até o final deste ano e pelo menos 20 milhões em 2022. Fonte: Dow Jones Newswires.

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