Desde o primeiro caso notificado na atual pandemia de coronavírus, em dezembro, na China, os principais sintomas atribuídos à doença covid-19 são tosse seca persistente, febre e cansaço. No entanto, ao longo dos meses e com a rápida propagação do vírus, que já atingiu mais de 3 milhões de pessoas, surgiram diversos outros sinais associados à enfermidade. As informações são da BBC.
Em razão das observações feitas por médicos de diversos países e de um número elevado de estudos internacionais recentes (a maioria ainda sem revisão crítica de pares acadêmicos), o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos decidiu incluir cinco novos sintomas na lista que se atribui à covid-19.
Além dos conhecidos tosse, febre e fadiga, o CDC apontou:
- tremores e calafrios que não somem
- dor muscular
- dor de cabeça
- dor de garganta
- perda recente de olfato ou paladar
Esses sintomas, não necessariamente todos, mas uma combinação deles, podem se manifestar entre 2 e 14 dias depois de a pessoa contrair o vírus, afirmou o CDC.
Aumentar essa lista de sinais, dizem especialistas, servirá para determinar quais pessoas precisam ser testadas para identificar se têm ou não o vírus, e também para entender melhor quando alguém deve se isolar por suspeita de infecção da covid-19.
Até o momento, a Organização Mundial da Saúde (OMS) não fez mudanças em sua lista de sintomas.
A instituição destaca que febre, tosse seca e fadiga são as principais formas em que a enfermidade se manifesta, e alguns pacientes podem desenvolver também dores no corpo, congestão nasal, dor de garganta ou diarreia.
O site da OMS acrescenta que esses sintomas são geralmente leves e se desenvolvem de forma gradual.
Embora a descrição dos sintomas seja diferente entre a OMS e o CDC americano, ambas concordam em quando procurar ajuda médica de emergência.
Dizem que isso deve ser feito quando o paciente tem dificuldade em respirar ou sentir pressão ou dor no peito.