Opositores da Maduro preparam protestos para 1º de maio

Em meio à crise política na Venezuela, opositores do governo Nicolás Maduro, liderados pelo autoproclamado presidente interino do país, Juan Guaidó, organizam uma megamanifestação para o dia 1º de maio em todo o país. A data é internacionalmente celebrada como Dia do Trabalho. Em uma série de publicações em sua página no Twitter, Guaidó tem […]

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Em meio à crise política na Venezuela, opositores do governo Nicolás Maduro, liderados pelo autoproclamado presidente interino do país, Juan Guaidó, organizam uma megamanifestação para o dia 1º de maio em todo o país. A data é internacionalmente celebrada como Dia do Trabalho.

Em uma série de publicações em sua página no Twitter, Guaidó tem convocado a população para os protestos que, segundo ele, poderão se tornar “a maior mobilização da história” do país.

“E, no 1º de maio, sabendo que hoje não há salário que dê conta, faremos a maior mobilização de nossa história para exigir que cesse a usurpação e por um governo de transição”, tuitou.

No mês passado, opositores e apoiadores de Nicolás Maduro saíram às ruas no país, em manifestações quase diárias que se tornaram parte do cotidiano do país.

Reabertura de fronteira

O presidente Nicolás Maduro enviou nesta semana uma carta para o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), em que pede o apoio do Congresso Nacional brasileiro para “”uma relação bilateral amistosa e respeitosa” entre os dois países. Maduro busca ainda a reabertura da fronteira terrestre entre os dois países no estado de Roraima. O acesso pela lado venezuelano está bloqueado, por ordem de Maduro, desde o dia 23 de fevereiro, o que impediu o envio de ajuda humanitária oferecida pelo governo brasileiro, sob a liderança internacional dos Estados Unidos.

O Brasil reconhece Juan Guaidó como presidente da Venezuela.

A carta a Davi Alcolumbre, que tem tradução juramentada, começa com Nicolás Maduro dizendo que a Venezuela é ameaçada “permanentemente pelo governo dos Estados Unidos com uma intervenção militar”, ao mesmo tempo em que impõe à economia do país “um severo, arbitrário e injusto bloqueio, com o objetivo de forçar uma mudança de governo pela força”.

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