Primeira-ministra do Reino Unido diz que ataque na Síria é interesse nacional

May nega que ataque do Reino Unido tenha influência de Trump 

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

May nega que ataque do Reino Unido tenha influência de Trump 

Nesta segunda-feira (16), a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, se posicionou a respeito dos ataques aéreos realizados contra a Síria na última sexta-feira (13), dizendo que a decisão de atacar está relacionada com interesse nacional, e não tem ligação com a pressão do presidente dos EUA, Donald Trump.

De acordo com o G1, May ainda afirmou que é evidente que o governo de Bashar Al-Assad está por trás do suposto ataque químico ocorrido em Duma, em Guta Oriental, que deixou 40 mortos e dezenas de feridos no começo de abril.

Ela ainda alega que tentou explorar os canais diplomáticos, porém, chegou a conclusão de que a única saída era uma “ação limitada e cuidadosamente direcionada”, como que foi feita contra os alvos do programa de armas químicas da Síria.

Jeremy Corbyn, líder do Partido Trabalhista e principal opositor de May, alega que a ação era “legalmente questionável”, uma vez que a primeira-ministra não submeteu a decisão ao parlamento.

Apesar de concordar com May quando ela disse que há probabilidade de o governo sírio estar por trás do ataque químico do começo do mês, Corbyn ressaltou que os outros grupos já fizeram ataques semelhantes e que os inspetores ainda investigam a procedência do ataque contra Duma.

O Reino Unido ainda acusou a Rússia e a Síria de não permitirem a entrada da Opaq (Organização para a Proibição das Armas Químicas) em Duma. A Rússia nega a acusação.

Conteúdos relacionados