Informações são do jornal argentino La Nación

Uma reportagem publicada pelo jornal argentino La Nación, neste domingo (30), aponta que a empreiteira brasileira Odebrecht teria contribuído com R$ 100 mil para a campanha do presidente Mauricio Macri, nas eleições de 2015.

O repasse à Macri foi feclarado pelo PRO, partido do presidente. Entretanto, declarações de executivos e operadores da Odebrecht ao diário argentino apontam que houveram também contribuições via caixa dois à campanha do atual presidente. 

Outros três candidatos, Daniel Scioli, Sergio Massa e Margarita Stolbizer, também teriam sido beneficiados em campanha, segundo o jornal. Uma das fontes da reportagem diz: “Colocamos dinheiro na campanha de todos. Viemos a Buenos Aires como Papai Noel”.

De acordo com o PRO, a doação à Macri foi “totalmente legal”, e que a Odebrecht fez parte de um grupo de 2 mil empresários consultados em um jantar para recolher fundos de campanha ao candidato. O partido negou que houveram pagamentos não declarados.

A construtora negou ter financiado campanhas nas últimas eleições argentinas. Os outros candidatos do país também negaram ter recebido dinehiro da empreiteira, tanto legalmente quanto via caixa dois.

Segundo o Departamento de Justiça dos EUA, a Odebrecht teria pago mais de U$ 35 milhões em propinas na Argentina, em troca de contratos de construções e de obras de infraestrutura.

(com supervisão de Evelin Cáceres)