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Malásia ameaça expulsar embaixador norte-coreano por “vomitar mentiras”

Ainda lembrou que precisa confiar no governo malaio para continuar trabalhando no país
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Ainda lembrou que precisa confiar no governo malaio para continuar trabalhando no país

As autoridades da Malásia advertiram nesta sexta-feira (24) ao embaixador da de que ele será expulso do país se continuar “vomitando mentiras” sobre a investigação da morte de , irmão mais velho do líder norte-coreano, , na semana passada.

O ministro das Relações Exteriores da Malásia, Anifah Aman, lembrou que o emissário norte-coreano, Kang Chol, precisa confiar no governo malaio para continuar trabalhando no país, após a credibilidade da investigação ser questionada.

Pyongyang responsabilizou a Malásia pela morte de Kim Jong-nam, em 13 de fevereiro no aeroporto de Kuala Lumpur, e acusou o país de confabular uma conspiração com a Coreia do Sul, que atribuiu a morte a agentes norte-coreanos.

“Como embaixador na Malásia, (Kang Chol) deve desfrutar da confiança do governo da Malásia. Espero que ele compreenda o que quero dizer com desfrutar da confiança do governo”, disse Anifah segundo a emissora “Channel News Ásia”.

O chanceler defendeu a investigação, que qualificou como “objetiva, imparcial e transparente”, e a atuação do governo com as autoridades norte-coreanas.

“O embaixador foi informado sobre o processo, mas insiste com estes delírios e vomitando mentiras e acusações contra o governo malaio”, afirmou Anifah.

“Se continuar repetindo estas acusações sem fundamento, será expulso”, acrescentou.

A polícia da Malásia indicou nesta sexta que Kim Jong-nam morreu envenenado pelo agente nervoso VX, considerado como arma química, borrifado em seu rosto por duas mulheres enquanto estava na fila para embarcar em um voo a Macau, onde vivia.

As duas mulheres, uma indonésia e uma vietnamita, e um químico norte-coreano são os únicos detidos pelo caso.

As autoridades malaias procuram outros quatro norte-coreanos acusados de planejar o ataque e pediram para interrogar um diplomata da embaixada e um empregado da companhia aérea estatal que teriam sido vistos com os suspeitos antes que estes fugissem do país.

As autoridades malaias ainda não identificaram formalmente a vítima, enquanto esperam que algum parente compareça para comparar seu DNA.

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