Mãe relata desespero em busca por filho após tiroteio em boate gay de Orlando

“Eu não sei onde meu filho está”

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“Eu não sei onde meu filho está”

Uma mãe relatou a jornalistas o desespero na busca por seu filho após um tiroteio em uma boate gay de Orlando, no Estado americano da Flórida.

“Eu não sei onde meu filho está. Ninguém consegue me dizer onde meu filho está, se ele foi baleado, se ele está morto. Ninguém sabe. Mas eles (autoridades) me dizem que houve mortos”, afirmou a mulher.

“Nós mandamos mensagem a ele, ligamos para ele, mas ele não está atendendo o telefone. Mas ele estava sentado ao lado de seu namorado, e o namorado dele foi definitivamente baleado várias vezes e levado por uma ambulância”, acrescentou ela.

Na madrugada deste domingo, um atirador abriu fogo na boate Pulse, uma das mais populares casas noturnas dedicadas ao público LGBT da cidade.

O atirador, munido de um rifle de assalto e de uma pistola, morreu em confronto com a polícia. Ele foi identificado como Omar Mateen, de 29 anos, filho de pais afegãos. Manteen é cidadão americano e morava em Port Saint Lucie, na Flórida.

Segundo as autoridades, 50 pessoas morreram. Outras 53 ficaram feridas, muitas em estado grave.

Tragédia dupla

A tragédia ocorre menos de 48 horas depois de outro homem armado matar a cantora Christina Grimmie, de 22 anos, após um show na cidade.

Ex-participante da edição americana do programa de TV The Voice, ela estava dando autógrafos a fãs quando foi baleada por Kevin James Loibl, de 26 anos. O irmão de Christina chegou a lutar com Loibl, mas ele se matou em seguida.

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