O Conselho de Segurança da ONU pediu a libertação imediata de todos os reféns do grupo

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) pediu a libertação imediata de todos os reféns do grupo Estado Islâmico, e a Jordânia prometeu fazer o possível para salvar a vida do piloto capturado pelos militantes.

O conselho composto por 15 membros condenou no domingo (1º) o “hediondo e covarde” assassinato de um jornalista japonês depois de o grupo jihadista ter anunciado sua decapitação.

“Os responsáveis pelo assassinato de Kenji Goto devem ser responsabilizados”, disse o Conselho de Segurança, exigindo “a libertação imediata, segura e incondicional de todos os que são mantidos reféns” pelo Estado Islâmico e outros grupos com ligações com a Al Qaeda.

O governo da Jordânia, por sua vez, prometeu fazer o que puder para salvar o piloto da força aérea Maaz Al Kassasbeh, capturado pelo Estado Islâmico após a queda do seu avião na Síria, em dezembro.

A autodefesa coletiva estava limitada até agora pelo Artigo 9, que impede ao país o uso da força para resolver conflitos internacionais.

A alteração tem sido criticada pelos que consideram que abre a porta a uma nova militarização do país, apoiada pelos defensores de um papel mais preponderante do Japão em nível internacional e para enfrentar o poderio da China.

A crise dos reféns reabriu o debate sobre a necessidade de o Japão se envolver em operações militares internacionais e sobre o direito de as Forças Armadas japonesas poderem intervir em outros países para resgatar cidadãos japoneses.