Ministro finlandês fala em “progresso” após reunião do Eurogrupo sobre a Grécia

Stubb disse que pacote de propostas foi enviado aos líderes

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Stubb disse que pacote de propostas foi enviado aos líderes

Um dos maiores críticos da Grécia, o ministro das Finanças finlandês Alexander Stubb disse neste domingo (12) que as discussões sobre o resgate do país pode ter tido “progresso”.

Na sequência de dois dias de conversações entre o ministro das Finanças grego e seus colegas da zona do euro de 19 países, Stubb afirmou que um pacote de propostas foi enviado aos líderes para discutir na reunião de cúpula de emergência em Bruxelas.

Stubb diz que eles envolvem três elementos-chave, incluindo o fim de uma série de leis gregas não especificadas. Se estas condições forem satisfeitas, então as conversas com o fundo de resgate da Europa poderão avançar, disse ele.

Stubb se recusou a comentar se a Grécia iria obter algum financiamento imediato para ajudar seus bancos reabrir. “Um dia de cada vez, um passo de cada vez”, ponderou.

 

Otimismo grego

Ao chegar para o encontro, o primeiro-ministro grego Alexis Tsipras disse estar pronto para selar compromisso com seus credores europeus e que seria possível chegar a um acordo, “se todas as partes estiverem interessadas nele”. Na ocasião, Tsipras disse que os europeis querem ver a Europa “unida, e não dividida”.

Já os ministros das Finanças da zona euro (Eurogrupo) foram mais cautelosos quanto a definir acordo neste domingo.

O vice-presidente da Comissão Europeia responsável pelo euro, Valdis Dombrovskis, admitiu ser “improvável” que os ministros das Finanças da zona euro cheguem a um consenso para iniciar negociações formais sobre um empréstimo de três anos (no escopo do fundo de resgate permanente, o Mecanismo Europeu de Estabilidade), tal como solicitado pela Grécia.

Mais taxativo ainda foi o ministro das Finanças da Eslováquia, Peter Kazimir – outro dos atores das negociações que tem se revelado crítico das posições e propostas da Grécia -, segundo o qual simplesmente “não é possível alcançar um acordo hoje”, mas apenas “avançar com certas recomendações aos chefes de Estado”.

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