O presidente da França estava no estádio

A informação foi publicada neste sábado (14) pelo jornal norte-americano The Wall Street Journal. Um guarda, que pediu para ser identificado apenas como Zouheir, contou ao veículo que a equipe de segurança percebeu uma anormalidade com o suposto torcedor e descobriu os explosivos. Na sequência, o homem-bomba se afastou dos funcionários e acionou o equipamento.

Duas explosões puderam ser ouvidas durante a transmissão da partida amistosa de futebol. De acordo com o WSJ, o caso relato pelo guarda se refere ao primeiro barulho, por volta de 16 minutos do primeiro tempo. Três minutos depois, uma nova bomba foi detonada no entorno do estádio, que é conhecido mundialmente por ter sido a casa da seleção francesa na conquista da Copa do Mundo de 1998 e será palco da Eurocopa de 2016.

A ideia dos terroristas, segundo investigadores ouvidos pelo jornal, pode ter sido causar uma tragédia de maiores proporções que o sequestro da casa de shows Bataclan, que recebia um show de rock no momento dos ataques. Mais de 100 pessoas morreram no local.

O presidente da França, François Hollande, estava no estádio vendo a partida e foi retirado por questões de segurança. Segundo o guarda entrevistado pelo WSJ, a saída do governante foi feita logo após a primeira explosão.