Bombardeios matam mais de 90 membros do EI no Iraque

O Iraque vive desde junho de 2014 uma cruel luta contra o grupo terrorista

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O Iraque vive desde junho de 2014 uma cruel luta contra o grupo terrorista

Bombardeios lançados por aviões da coalizão internacional contra o grupo jihadista Estado Islâmico mataram pelo menos 91 radicais nesta quarta-feira, deixando outros 17 feridos, na cidade de Mossul, capital da província de Ninawa, no norte do Iraque.

O dirigente da União Patriótica do Curdistão Gayath al Saurayi informou à Agência Efe que os ataques aéreos foram lançados contra quatro importantes posições do grupo radical no oeste da cidade.

Entre os locais destruídos pelos bombardeios estão bases do grupo na zona de Wadi Akab, Bawabat al Sham e várias instalações no complexo residencial de Al Hamarat. Nove veículos usados pelos jihadistas também foram destruídos na operação.

Al Saurayi classificou as ofensivas de hoje como “as mais violentas” desde o início da campanha militar internacional contra o EI em setembro de 2014. E acrescentou que vários dos 17 feridos estão em estado grave.

Por outro lado, vários moradores de Mossul disseram à Efe que viram colunas de fumaça e fogo em várias partes da cidade por causa dos bombardeios. Ambulâncias se deslocavam de forma intensa para transferir os feridos aos hospitais.

Profissionais de saúde de Mossul, que pediram anonimato, disseram à Efe que os hospitais estão lotados de corpos e de feridos. Faltam remédios e equipamentos médicos para atender a todos.

Nas últimas horas, os aviões da coalizão liderada pelos Estados Unidos retomaram as ofensivas contra os jihadistas na cidade de Mossul, após uma suspensão de três dias forçada pelo mau tempo.

O Iraque vive desde junho do ano passado uma cruel luta contra o EI, que proclamou um califado em várias regiões do país e da vizinha Síria.

De acordo com dados do governo iraquiano, mais de 15 mil pessoas morreram e outras 22 mil ficaram feridas por causas dos ataques terroristas e outros atos violentos no país em 2014.