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Coren-SP vai investigar denúncia de Klara Castanho sobre ameaça de enfermeira

Conselho de Enfermagem disse que irá apurar o caso de Klara após denúncia
Dândara Genelhú -
klara diretora exposição klara castanho
Klara Castanho foi vítima de estupro, que resultou em gravidez. Foto: Reprodução | Redes Sociais.

O Coren (Conselho Regional de ) de irá apurar o caso de Klara Castanho, que relatou ter sido ameaçada por uma enfermeira após entrega para adoção de um bebê — fruto de uma gestação causada por estupro. Em nota oficial, publicada neste domingo (26), o Coren-SP disse que tomou ciência do caso neste final de semana.

O Conselho destaca que além do relato da atriz, houve “confirmação por colunista da imprensa”. Então, “compete ao Coren-SP apurar as situações em que haja infração ética praticada por profissional de enfermagem e adotar as medidas previstas no Código de Processo Ético dos Conselhos de Enfermagem (Resolução Cofen nº 370/2010)”.

Assim, o Conselho afirmou que “seguirá os ritos e adotará os procedimentos necessários para a devida investigação, como ocorre em toda denúncia sobre o exercício profissional”. Além disso, o Coren-SP ressaltou que usará da ‘cautela necessária para que sejam tomadas as medidas corretas para a apuração dos fatos’.

Por fim, o Conselho manifestou solidariedade à Klara e reafirmou o “compromisso cotidiano com a ética profissional da enfermagem e com a segurança da assistência prestada pela categoria”.

Exposição de Klara

A atriz Klara Castanho sofreu feita pelo colunista Leo Dias, do Metrópoles, que compartilhou a história em partes da gestação da global sem citar nomes. No entanto, o assunto tomou tamanha proporção que a própria vítima se pronunciou, relatando de forma profunda a dor e circunstâncias da gestação, fruto de um estupro vivido pela jovem.

“Fui estuprada. Relembrar esse episódio traz uma sensação de morte, porque algo morreu em mim. Não estava na minha cidade, não estava perto da minha família nem dos meus amigos”, relatou. A atriz ainda tentava superar a violência que sofreu, quando o sigilo foi quebrado pelo colunista.

“Tive a ilusão de que se eu fingisse que isso não aconteceu, talvez eu esquecesse, superasse. Mas não foi o que aconteceu”, escreveu Klara. A global disse que tomou pílula do dia seguinte e fez exames após o estupro, no entanto começou a passar mal meses depois. “Foi um choque, meu mundo caiu. Meu ciclo menstrual estava normal, meu corpo também. Eu não tinha ganhado peso nem barriga”, relembrou sobre a descoberta da gravidez.

A gestação foi descoberta nas últimas semanas, assim a atriz — que poderia ter realizado aborto legal segundo a legislação brasileira — decidiu ter a criança e coloca-lá para adoção. “Passei por todos os trâmites: psicóloga, ministério público, juíza, audiência – todas as etapas obrigatórias”, explicou sobre a decisão. No entanto, ao acordar após o parto, Klara disse que foi ameaçada por profissionais da saúde, que afirmaram que poderiam vazar a história.

“Quando cheguei no quarto, já havia mensagens do colunista, com todas as informações. Ele só não sabia do estupro”, relatou sobre o momento que ainda estava com anestesia. A atriz disse que foi procurada por outro colunista depois e explicou a situação da violência, assim como para o outro.

“Bom, agora, a notícia se tornou pública, e com ela vieram mil informações erradas e ilações mentirosas e cruéis. Vocês não têm noção da dor que eu sinto. Tudo o que fiz foi pensando em resguardar a vida e o futuro da criança”, compartilhou a jovem.


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