O Laticínio Imbaúba, de Campo Grande, obteve o 2º lugar na categoria doce de leite

O Laticínio Imbaúba, de Campo Grande, obteve o 2º lugar na categoria doce de leite, no 41º Concurso Nacional de Produtos Lácteos, realizado de 14 a 16 de julho, pelo Instituto Cândido Tostes, em Juiz de Fora em Minas Gerais, durante o 30º Congresso Nacional de Laticínios. A indústria laticínia sul-mato-grossense disputou o título de melhor doce de leite do Brasil com outros 127 laticínios, perdendo apenas para a UFV (Universidade Federal de Viçosa), que é uma instituição de ensino e pesquisa.

 “O nosso doce de leite é um dos produtos mais queridos e elogiados da empresa e nós já obtivemos êxitos em outros concursos. Estamos felizes e honrados por esta conquista”, declarou a diretora da empresa Silvana Gasparini Pereira, completando que o Imbaúba é uma das indústrias beneficiadas pelo Projeto Leite Forte, do Governo do Estado, que investe no suporte técnico aos produtores de leite no campo. “Assim, o leite mantém seu alto nível de qualidade, com cuidados desde a alimentação dos animais até a hora em que a matéria prima chega às indústrias para ter início a fabricação de seus derivados”, afirmou.

 O 41º Concurso Nacional de Produtos Lácteos avaliou 11 categorias: queijo gouda; queijo parmesão; queijo provolone; queijo prato; queijo reino; queijo gorgonzola, queijo minas padrão; manteiga de primeira qualidade; requeijão cremoso; doce de leite; e destaque especial – aquele produto lácteo que ainda não chegou ao mercado e que tenha pelo menos uma característica inovadora ou funcionalidade. “A avaliação é criteriosa, feita por cerca de 30 juízes especializados, de universidades, serviços de inspeção e instituições de pesquisa, que podem apontar com segurança qual o melhor produto. Temos credibilidade e isso é um aval para a indústria se fortalecer no mercado”, afirmou o coordenador Fernando Resplande Magalhães.

 A premiação é ofertada aos três melhores produtos de cada categoria, levando-se em consideração os critérios aspecto global, cor, textura, odor, aroma, consistência e sabor. O vencedor da categoria destaque especial foi o queijo Silvestre, do laticínio Cruziliense, elaborado utilizando diversos fermentos selvagens da Serra da Mantiqueira, onde está localizado o laticínio. Esses fermentos foram introduzidos na região, no século passado, por dinamarqueses, portugueses e italianos e conferem ao queijo sabores adocicado e picante.