O é comemorado na e nos Estados Unidos neste domingo (14), mas o Brasil ‘do contra’ deixou a data para o dia 12 de junho, como conhecemos. Mas você sabe o porquê dessa troca? Junho foi escolhido porque era justamente o mês de desaquecimento das vendas. A escolha do dia 12 teve a ver com o fato de ser véspera da celebração de Santo Antônio, que já era famoso no Brasil por ser o santo casamenteiro.

Já a origem do Dia de São Valentim, celebrado nos Estados Unidos e na , é muito anterior ao Dia dos Namorados no Brasil. O chamado Valentine’s Day começou a ser celebrado no século 5. O primeiro dia oficial do santo foi declarado em 14 de fevereiro de 496 pelo Gelásio, em homenagem a um mártir que tinha esse nome.

São Valentim

Há algumas explicações para a história, mas a mais famosa é a de que São Valentim era um padre de Roma que foi condenado à pena de morte no século 3. Segundo esse relato, o imperador Claudio 2 baniu os casamentos naquele século por acreditar que homens casados se tornavam soldados piores – a ideia dele era de que solteiros, sem qualquer responsabilidade familiar, poderiam render melhor no Exército.

Valetim, porém, defendeu que o casamento era parte do plano de Deus e dava sentido ao mundo. Por isso, ele passou a quebrar a lei e organizar cerimônias em segredo. Quando Claudius descobriu, ele foi preso e sentenciado à morte no ano 270.

Mas, durante o período em que ficou preso, o agora santo se apaixonou pela filha de um carcereiro. No dia do cumprimento da sentença, ele enviou uma carta de amor à moça assinando: “do seu Valentim”, o que originou a prática moderna de enviar cartões para a pessoa amada no 14 de fevereiro.

Sucesso de marketing

O “Valentine’s Day” ainda rende um faturamento considerável nos Estados Unidos. No entanto, apesar dos gastos recordes, tem caído o número de americanos que planejam comemorar a data: de 60% há uma década para 52% atualmente, segundo a National Retail Federation (associação de varejistas dos Estados Unidos). Quem decide comemorar a data tem gastado mais dinheiro nela: entre 2009 e 2019, o gasto médio dos consumidores no Valentine’s Day aumentou em US$ 60.

“Embora mais consumidores digam que não estão ‘oficialmente’ celebrando o 14 de fevereiro, muitos ainda marcam a data de alguma forma”, agrega a entidade. “Um quarto das pessoas que não vão celebrá-la admitem que ainda planejam dar algo especial a si mesmo, reunir-se com os demais amigos solteiros ou até mesmo comprar um presente anti-Dia dos Namorados.”


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