Xô, sedentarismo: Treinos online são nova aposta de profissionais na quarentena

Com a necessidade de ficar em casa durante a quarentena contra o Covid-19, o novo coronavírus, fazer exercício físico para manter o corpo em movimento é essencial. Apesar de algumas academias já estarem abrindo aos poucos em Campo Grande, muitas pessoas optaram por esperar mais um período longe dos estabelecimentos e tem aquelas que não […]

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Com a necessidade de ficar em casa durante a quarentena contra o Covid-19, o novo coronavírus, fazer exercício físico para manter o corpo em movimento é essencial. Apesar de algumas academias já estarem abrindo aos poucos em Campo Grande, muitas pessoas optaram por esperar mais um período longe dos estabelecimentos e tem aquelas que não gostam de jeito nenhum de ir malhar.

A alternativa encontrada nessa época, foi os treinos on-line para dar continuidade nos treinamentos de quem já pratica e acabar com o sedentarismo dos iniciantes. Os profissionais de Educação Física promovem diariamente as aulas e conquistam aqueles que antes detestavam até um polichinelo.

Bárbara Ribeiro que o diga. A adolescente, de 17 anos, detestava ouvir falar em exercício físico e com as aulas online que acompanha nas redes sociais e no Youtube, acabou ‘pegando gosto pela coisa’. A necessidade de se exercitar veio após ela engordar 4 kg na quarentena. Alguém mais se identifica?

“Fiquei bem chateada. Aí fui pesquisar como era e acabei gostando. Tem aqueles [treinos] mais intensos, mas os professores colocam sempre uma pessoa no vídeo fazendo aquele movimento mais adaptado, sabe? Para quem está em casa poder fazer. Meia hora do meu dia é destinado a um treininho”, comentou.

Promover treinos on-line é compromisso diário da profissional em Educação Física, Mylena Tavares Barbosa, formada há 2 anos e 4 meses. E o melhor, as aulas da treinadora são ao vivo pelo Facebook. A ideia dos treinos pelas ‘lives’ partiu depois que ela precisou se ausentar presencialmente do trabalho, justamente por causa da quarentena.

“Eu trabalho pela Funesp, então dou aula para grupos ao ar livre e em associação de moradores ou centro comunitários. Trabalho também como professora de balé com grupos de crianças de diversas idades”, contou.

Com os casos de coronavírus aumentando cada vez mais em Campo Grande, Mylena afirma que precisou pensar em uma maneira de dar continuidade ao trabalho mesmo não estando próxima das pessoas. No entanto, a profissional disse que isso é bem incomum na profissão, porque nas aulas sempre é necessário estar perto dos alunos.

“Na minha opinião pessoal e com base na experiência que estou tendo nesse período, estamos conseguindo uma ótima alternativa para manter as pessoas ativas, com as aulas on-line, as famosas lives e vídeo aulas”, contou Mylena.

E as aulas agradam, pois os amigos da profissional que nunca haviam feito nenhum tipo de exercício, já estão se habituando e largando o sedentarismo. “Tem sido ótimo, os alunos estão conseguindo dar continuidade as atividades que muitos já praticavam, e estamos chamando a atenção de muitas pessoas que antes da pandemia não praticavam nenhuma atividade”, disse.

Confira uma das aulas de Mylena pelo Facebook:

Posted by Mylena Barbosa on Friday, May 15, 2020

Exercício somente com a orientação de um profissional

Os treinos em casa são importantes para manter o corpo ativo, mas é importante pegar leve e manter-se sob a orientação de um profissional.

O diretor-presidente da Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte), Marcelo Ferreira Miranda, alerta que os treinos em casa devem ser realizados sob orientação de um profissional de Educação Física habilitado.

“É fundamental que cuidemos da nossa saúde física e mental neste período de isolamento. Mais importante ainda é se exercitar com segurança, com a prescrição e acompanhamento de profissionais devidamente capacitados, respeitando as características de cada organismo”.

Para o presidente do Conselho Regional de Educação Física da 11ª Região (Cref11-MS), Joacyr Lima, o praticante deve certificar se o profissional é registrado pela entidade. O ideal é que este também já conheça o programa habitual de exercícios do indivíduo, essencial para uma orientação apropriada.

“É a mesma coisa de um remédio que se toma sem a receita médica, que pode fazer mal e até levar à morte. Com o profissional de Educação Física é a mesma coisa, ele é quem sabe para quem está passando a atividade. Se a pessoa faz um treino aleatório na internet, durante este período de pandemia, esse pode causar sequelas irreversíveis”, por tanto, nada de exageros em casa.

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