Após 15 anos de existência, o Instituto SOS Pantanal lança no dia 10 de março um livro que conta a trajetória da entidade e as mudanças e ameaças do bioma. A edição bilíngue ainda conta com diversas imagens feitas por mais de 20 fotojornalistas, que retratam a exuberância e as ameaças sofridas pelo bioma.
O livro é composto de uma narrativa cronologicamente dividida em cinco capítulos, sendo resultado de uma pesquisa de imersão feita pela jornalista Teté Martinho, autora do conteúdo textual, que reconstitui, a partir de depoimentos de criadores, conselheiros e parceiros, desde as origens, o movimento pioneiro da sociedade civil que culminou na criação do SOS Pantanal.
O livro será lançado no dia 10 de março, a partir das 18h, na Livraria da Travessa, localizada na Rua dos Pinheiros, 513, bairro Pinheiros, em São Paulo.
Idealizado há mais de duas décadas por um grupo de cientistas, empresários, jornalistas e defensores da questão ambiental, o SOS Pantanal teve como inspiração outro projeto pioneiro, o SOS Mata Atlântica, fundado pelo empresário Roberto Klabin, pelo advogado Fabio Feldmann e por Rodrigo Lara Mesquita, publisher do jornal O Estado de S. Paulo.
Programas de impacto
O livro ainda detalhas fase do Programa Brigadas Pantaneiras, desenvolvido em parceria com o Prevfogo e o Corpo de Bombeiros dos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, para formação de brigadas rurais de combate a incêndios florestais também serviu de inspiração para o desenvolvimento de novas estratégias de diálogo com a sociedade civil em um momento desafiador.
Desde 2020, o Programa Brigadas Pantaneiras já qualificou mais de 400 pessoas, que compõem 27 brigadas espalhadas em mais de 600 mil hectares do Pantanal. Expansão financiada, também, por meio de recursos obtidos em parcerias como a campanha Artistas pelo Pantanal, idealizada pelo Documenta Pantanal.
Em tempo recorde, e contando com a colaboração de curadores e galeristas, a iniciativa reuniu 44 obras doadas por quarenta artistas contemporâneos brasileiros de projeção internacional, como Adriana Varejão, Paulo Bruscky, Jac Leirner e Vik Muniz, e produziu um leilão em prol da formação das brigadas. No total, foram arrecadados R$ 2 milhões.
No capítulo final, Desafios e Caminhos, fica evidente que o alcance de metas ambiciosas como a criação da chamada Lei do Pantanal (que dispõe sobre a proteção dos 9 milhões de hectares do bioma, e cujo périplo está dissecado ao longo de 20 páginas) exigirá, cada vez mais, o fortalecimento de colaborações essenciais, como as parcerias desenvolvidas com Instituto Líbio, Instituto Homem Pantaneiro, Chalana Esperança, Associação Onçafari, Retiro Ecológico Caiman e Instituto Arara Azul.
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