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Adotar uma onça custa R$ 35 mil por ano em Mato Grosso do Sul

Pode levar pra casa? Veja quais são os critérios para adotar uma onça e como funciona o apadrinhamento da espécie
João Ramos -
adotar uma onça em mato grosso do sul
Onça Kwara na Caiman Pantanal, em MS - (Foto: Carol Prange)

Que onças-pintadas monitoradas pela Onçafari podem ser adotadas em muita gente sabe. No entanto, nem todos conhecem os critérios necessários para apadrinhar um exemplar do maior felino das Américas e nem como funciona a adoção na prática.

Entre as condições, está o pagamento de mais de R$ 30 mil por ano à ONG, para ajudar na manutenção do trabalho realizado com a espécie no Pantanal e em outros biomas brasileiros.

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O “boom” das adoções simbólicas de onças-pintadas aconteceu durante a de 2022, quando Richarlison, jogador da seleção brasileira, apadrinhou um dos animais que vive na área de reserva Caiman Pantanal, em Mato Grosso do Sul.

Na época, ao se tornar padrinho de um exemplar e batizá-lo de Acerola, ele abriu portas para que outras adoções ocorressem. Assim, seguindo o exemplo, meses depois o cantor Gilberto Gil também adotou sua onça, a quem deu o nome de Divino.

adotar uma onça
Famosos e onças adotadas em MS – (Reprodução, Onçafari)

Quem adota pode levar onça pra casa? Como funciona o apadrinhamento na prática

De acordo com a ONG Onçafari, qualquer pessoa pode adotar uma onça simbolicamente e contribuir diretamente para a conservação da espécie. “A doação é de R$35 mil por ano, com possibilidade de renovação, e o valor é totalmente destinado às nossas ações nos biomas onde atuamos”, explica a Instituição não governamental, que realiza o trabalho de preservação na , no Cerrado, na Mata Atlântica e no Pantanal.

É importante destacar que a adoção é simbólica e as onças adotadas não passam a morar com seus padrinhos. Pelo contrário, elas seguem em vida livre na natureza, sem contato direto com humanos. Desse modo, o gesto de apadrinhamento acaba por ser uma forma de contribuição financeira para aqueles que se sentem chamados a ajudar a causa.

Quem se torna madrinha ou padrinho tem o direito de escolher o nome da onça, recebe um certificado oficial e passa a acompanhar a trajetória do animal. “Quando ele é avistado, por meio de fotos, vídeos e atualizações da nossa equipe de campo”, salienta a ONG.

“O animal adotado segue sendo monitorado por nossa equipe e pode ser avistado durante os safáris no Pantanal”, reforça a Onçafari.

Além da adoção, existem outras formas de contribuir com a conservação da espécie no Pantanal, como doar para o projeto Amigo da Onça. Clique aqui para saber mais.

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