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‘Unera do Mal’ é destruído em Campo Grande: ‘Quem andou nele, viveu’

"Lata velha" que "apavorou" bairros de Campo Grande e infringiu diversas leis de trânsito, "Uno conversível" foi destruído pelo próprio dono. Veja vídeo
João Ramos -
uno conversivel unera do mal
Equipe do "Uno Conversível" causou na cidade - (Foto: Arquivo Pessoal)

Fim de uma era! Após infringir diversas leis de e circular irregularmente pelas ruas de (MS), o Uno conversível, também conhecido como “Unera do Mal”, foi destruído pelo próprio dono na Capital. O desmanche total do veículo aconteceu nesta segunda-feira (19), na oficina onde o proprietário do finado automóvel trabalha, no bairro Universitário.

Saudoso pela despedida do carro que “causou” e incomodou os campo-grandenses, o jovem dono do Uno explicou o motivo de ter “parado”. Segundo ele, o desmanche se deu pelo fato do “Unera” estar se desfazendo. “O chão estava rachando já”.

Antes e depois do "Unera do Mal" - (Fotos: Arquivo Pessoal)
Antes e depois do “Unera do Mal” – (Fotos: Arquivo Pessoal)

Caindo aos pedaços: era dessa maneira que o carro circulava em Campo Grande, inclusive, com o para-brisa totalmente trincado. O automóvel teve o teto serrado de forma “caseira” para simular um modelo conversível e, desse modo, perdeu os cintos de segurança.

Ainda assim, o proprietário e seu grupo de amigos saíam pelas ruas da região sul de Campo Grande transitando livremente com o veículo. Eles se denominaram como “Equipe do Uno Conversível” e até mandaram fazer camisetas estampadas com nome e foto. O carro ainda foi adesivado com o letreiro “Unera do Mal”.

O Jornal Midiamax publicou uma reportagem listando as infrações, mas o Uno não chegou a ser apreendido pelo Detran-MS. Menos de um mês depois da veiculação da matéria, o proprietário do carro polêmico decidiu por contra própria se desfazer de sua “lata velha”.

Histórico

O Uno começou a sofrer diversas modificações em sua estrutura em dezembro de 2023, mas foi em janeiro que o veículo foi “serrado” ao meio e teve o teto arrancado – levando os cintos e qualquer segurança junto. O processo foi detalhadamente compartilhado pelo dono nas redes sociais.

Não demorou para o automóvel ganhar fama, afinal, não é todo dia que se vê um “Uno conversível” por aí – especialmente por sempre surgir em público com vários garotos na traseira. Por onde passavam, os jovens faziam barulho, filmavam e publicavam na internet todos os vídeos das infrações.

Os "restos mortais" do "Uno conversível" - (Fotos: Arquivo Pessoal)
Os “restos mortais” do “Uno conversível” – (Fotos: Arquivo Pessoal)

Em apenas um mês, o “Unera” selou um elo entre os rapazes. Agora, o dono lamenta ter que se desfazer do carro irregular. “Foi embora o Unera conversível. Quem andou nele, viveu. Esse teve vivências”, desabafou o jovem. Entretanto, ele se despediu do carro com uma promessa: “Logo mais vem outro”, garantiu.

Após ter todas as peças úteis retiradas e ser completamente depenada, a carcaça do Uno foi levada arrastada por um Pálio com uma corda em rua de chão.

Veja:

Situação do Uno antes do desmanche

É importante ressaltar que alterações de características originais dos veículos, sejam de luxos ou não, precisam ser comunicadas ao Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito). O BPMTRAN (Batalhão De De Trânsito) reforça que os proprietários devem ficar atentos ao que rege a legislação, especialmente o CTB (Código de Trânsito Brasileiro).

Além disso, dirigir com o para-brisa trincado ou sem cinto de segurança é considerado infração grave, rende perda de cinco pontos na CNH e de R$ 195,23.

O Jornal Midiamax solicitou ao Detran-MS detalhes sobre a situação do Fiat Uno conversível. Em resposta, o órgão afirmou que não está autorizado a passar informações específicas sobre veículos devido à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).

No entanto, conduzir veículo modificado sem regularização é considerado infração grave de trânsito, sujeito à mesma multa de R$ 195,23, perda de cinco pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e retenção do automóvel para regularização.

Em relação ao desmanche da carcaça do Uno, o Detran-MS informa ao Midiamax que o correto é o proprietário do veículo entregar parte do Chassi e placas na sede do órgão, para que a baixa no veículo seja dada no sistema. Caso isso não ocorra, o proprietário continua a ser cobrado dos impostos que o veículo tem obrigatoriedade de pagar (IPVA, se menos de 15 anos e Licenciamento).

Clique aqui para saber como regularizar modificações em veículos.

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