Sabe aquela empolgação de estar prestes a conhecer um lugar novo? Essa atmosfera de alegria e entusiasmo tomou conta do ônibus que transportava um grupo de idosos para visitar o Bioparque Pantanal pela primeira vez.
A excursão saiu do bairro Aero Rancho, com 22 idosos do Instituto Aciesp, acompanhados das coordenadoras do projeto. Logo quando o ônibus chegou ao local, a equipe do Jornal Midiamax foi contagiada pela animação dos participantes do passeio.
Carmem Cabreira, 79 anos, costumava ver o Bioparque apenas por foto, ou de longe, quando passava pelo local. Contudo, visitá-lo por dentro foi, segundo ela, uma experiência inigualável.
“Achei maravilhoso, nunca tinha vindo aqui e achei fantástico. Gostei de todos os peixes, tudo muito lindo. A gente não tinha noção dessa grandiosidade que tem por dentro. A gente só vê por fora, mas por dentro é outra coisa”, comenta.
Já para Laury Azambuja, 61 anos, o passeio teve um toque especial porque estava junto com pessoas conhecidas e muito animadas. Mesmo não sendo sua primeira vez no local, a experiência foi única.
“Eu já estive aqui outras vezes, mas com o instituto é a primeira vez e me diverti muito. Eu sou um entusiasta da natureza, principalmente peixes. O pessoal que veio é muito bacana, foi muito divertido”, explicou.
Oportunidade de ampliar horizontes
Para a maior parte dos integrantes do grupo, o passeio é uma oportunidade única de conhecer um local diferente. De acordo com a coordenadora pedagógica da instituição, Júlia Vitória, a excursão tem o intuito de ampliar os horizontes dos participantes.
“A gente estava pensando em um passeio em que eles pudessem abrir os horizontes, conhecer outros espaços. E um lugar melhor do que o Bioparque Pantanal a gente não ia achar”, explica.
O passeio contou com a contribuição de muitas pessoas, já que o Instituto é totalmente filantrópico e as atividades são realizadas à base de doações. Além de conseguirem o ônibus e demais doações, o passeio também foi possível graças às vagas reservadas pelo Bioparque, logo quando contatados.
Ainda segundo a coordenadora, a oportunidade para muitos desses idosos é única, já que os custos são altos e muitas famílias não têm como arcar ou não possuem disponibilidade para levá-los até o local.
“Como a gente trabalha com idosos, muitas vezes a família não tem essa paciência, esse intuito de levar eles para conhecerem. A maioria dos nossos idosos são de vulnerabilidade socioeconômica, então querendo ou não tem um certo gasto para vir até aqui”, explicou.
