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‘Ela adora’: Anta que precisa aprender a ser anta, Melancia tem açude particular no Pantanal

Filhote de anta que se perdeu da mãe em meio aos incêndios do Pantanal, Melancia evita ao máximo se aproximar de humanos
João Ramos -
anta melancia
Anta Melancia quando se recuperava das queimaduras que sofreu nas patas - (Fotos: Reprodução, Onçafari)

Vítima dos incêndios que devastaram o sul-mato-grossense durante o último inverno, a pequena anta Melancia está melhorando. Separada de sua mãe pelo fogo, a jovem antinha de 8 meses teve todas as patas queimadas e ficou impossibilitada de se equilibrar em pé. No entanto, após dois meses de recuperação, o animal que ainda precisa a aprender a ser anta apresentou melhora progressiva e já voltou a andar.

De acordo com a associação Onçafari, ONG que resgatou Melancia dos incêndios e realiza os cuidados da anta desde setembro, a pequena está com suas patas recuperadas. “Ela já consegue caminhar e correr sem dificuldades. É uma antinha selvagem que adora comer frutos e folhas nativas e que evita ao máximo a aproximação humana, detalha a instituição sobre a filhote.

Além disso, Melancia tem um açude só para ela, o que ajuda em sua recuperação, bem como na ambientação à natureza sem a mãe, figura fundamental para sua formação como anta.

“Ela foi transportada para o nosso recinto na Reserva Santa Sofia e agora tem uma área de 2500m² para explorar, além de ter um açude particular. Por ser ainda muito jovem, ela vai passar um longo período em reabilitação, desenvolvendo comportamentos que não aprendeu com a mãe, para que possa retornar à vida livre”, explica a Onçafari.

Veja imagens da anta Melancia reabilitada e do jovem Valente, ainda se recuperando

Anta Valente ainda não conseguiu se reerguer como Melancia

Diferente de Melancia, o filhote Valente, outra vítima das queimadas na região pantaneira, ainda não está pronto para parar com a medicação. Ele também teve as patas feridas pelo fogo e apresenta cicatrização mais lenta em comparação à Melancia.

Valente ainda tem certa dificuldade para se movimentar, mas segue em tratamento com medicamentos e pomadas cicatrizantes, além da assistência de nossos veterinários e biólogos”, esclarece a ONG.

Por enquanto, conforme a Onçafari, não há data prevista para a soltura de nenhuma das duas antas. Elas seguirão sob os cuidados de biólogos e veterinários da associação, até que estejam aptas a desbravar o Pantanal sem supervisão humana.

“Seguimos com toda a dedicação para que ambos possam voltar a viver saudáveis e livres na natureza, finaliza a instituição.

Relembre a história de superação a pequena anta Melancia, que, sem a mãe, precisa aprender a ser anta sozinha:

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