Duelo de Marceneiros: Buscando visibilidade profissional, José quer homenagear ONG que lhe ensinou marcenaria

É graças a um projeto social que a marcenaria entrou na vida do campo-grandense José Antoni Venega, um dos seis participantes da nova temporada de Duelo de Marceneiros.

Sua empreitada neste universo começou em 2007 através da Escola Pau Brasil, do Gira Solidário. Na instituição, José encontrou o curso de marcenaria e, sem demora, se encantou pela nova profissão.

Em 2009, já no fim do curso, ele foi efetivado pela escola e passou a trabalhar na instituição. Em 2020, no entanto, ele até tentou mudar seu rumo profissional, o que não saiu como planejado.

“Tentei desvincular um pouco da marcenaria, mas o pessoal foi atrás”, brinca José. É que pouco depois que deixou a escola, foi convidado para trabalhar na marcenaria de um profissional que era instrutor na instituição e já conhecia seu trabalho.

Sem pensar duas vezes, ele sabia que o convite seria um divisor de águas e uma ótima ‘nova escola’. Assim, aceitou a proposta. Há quatro anos ele trabalha no local.

Expectativas para o reality

José afirma que está animado para o novo desafio e acredita que o Duelo de Marceneiros proporcionará uma guinada importante em sua carreira.

Sua participação na nova temporada do reality surgiu a partir de um convite de Raphael Duprat, um dos idealizadores do projeto.

Segundo o competidor, Raphael já o conhecia de trabalhos feitos na Escola Pau Brasil, acreditou que ele poderia somar ao elenco e firmou o convite.

“Aceitei participar porque é uma proposta boa, mas também para dar visibilidade ao projeto social que me fez chegar até aqui. A ONG ainda existe, o projeto de marcenaria é permanente, então ele ainda existe”, conta José.

Para ele, que futuramente pretende investir em produções próprias, o reality será um grande portal para divulgação do seu trabalho. As expectativas não poderiam ser maiores.

Desafios

É claro que diversos desafios permeiam um reality. Se não fosse assim, não haveria a emoção que faz o público vibrar em frente às telas.

Para José, o tempo e as provas em grupo podem ser os principais desafios. É que planejar, executar e finalizar uma peça em 3 horas pode parecer muito tempo, mas definitivamente não é.

“A gente começa a prova com uma ideia na cabeça, mas quando vamos conversar com as outras pessoas que vão executar a peça, temos que ceder um pouco pra que todo mundo fique satisfeito com o projeto. Mas se você trabalha com pessoas boas, tudo dá certo”, pontua.