‘Arte nas Estações’ tem programação especial no Dia da Consciência Negra

Atividades são gratuitas e acontecem no Centro Cultural José Octávio Guizzo

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
(Arte Nas Estações/Divulgação)

O projeto “Arte nas Estações” está com uma programação especial nesta quarta-feira (20), Dia da Consciência Negra, realizando oficinas e roda de conversa. As atividades são gratuitas, tem classificação indicativa livre e acontecem no Centro Cultural José Octávio Guizzo, em Campo Grande.

Entre às 9h30 às 10h30, será realizada a ‘Oficina de Construção de Colares e Guias’, em que os participantes são convidados a confeccionar seus próprios adereços de miçangas (colares, pulseiras e guias) enquanto conversam sobre travessias, religiosidade, ressignificação e resistência.

Já no período da tarde, das 14h às 16 horas, acontece a roda de conversa ‘De onde eu vim, pra onde eu vou’: caminhar na ancestralidade´ com Jéssika Rabello. Enquanto fazem um escalda pés, técnica ancestral que utiliza água quente, ervas e óleos essenciais para relaxar os pés, melhorar a circulação e aliviar o estresse, os participantes aprendem sobre as propriedades curativas das ervas escolhidas, como a erva-cidreira, camomila, alecrim e lavanda, além de práticas de relaxamento e autocuidado associadas ao ritual.

(Arte Nas Estações/Divulgação)

Durante o escaldar, os participantes serão convidados a compartilhar suas experiências e sentimentos relacionados à ancestralidade, permitindo que a troca de histórias, vivências e conhecimentos seja incorporada ao momento por meio da oralidade.

Na quinta-feira (21), das 18h às 20 horas, o projeto Arte nas Estações realiza a ´Oficina de dança Entre o céu e a terra, o mar: negros dançares com memórias da travessia´, com Rose Mendonça e Aline SerzeVilaça. A oficina de danças negras (Dança afro-contemporânea, House, AfroJazz, Dance) é fundamentada nos princípios de Corpo e Ancestralidade (Inaicyra Falcão), no conceito de Escrevivência (Conceição Evaristo) e de Tempo Espiralar (Leda Maria Martins).

O encontro convida os participantes a experimentarem sensivelmente o que as memórias da travessia informam aos corpos e como podemos aterrar e reterritorializar raízes tão longe do continente mãe, África, e negando os efeitos da escravização.

A exposição “Entre o céu e a terra” é idealizada pelo colecionador e gestor cultural carioca Fabio Szwarcwald e com curadoria de Ulisses Carrilho, a mostra reúne 87 obras de 19 artistas autodidatas. A temporada permanece de 7 de novembro a 7 de dezembro de 2024. Mais informações em www.artenasestacoes.com.br.

Conteúdos relacionados

Após fase difícil, professora volta ao trabalho com surpresas para alunos em MS