Mesmo sendo uma das capitais mais jovens do país, com “apenas 124 anos”, tem história pra dar e vender – desde os dados sobre sua fundação aos números da cidade, que alcançou 897.938 mil habitantes, conforme o último Censo.

Assim, em comemoração a esse aniversário, celebrado no próximo sábado (26), o Jornal Midiamax decidiu testar o nível de conhecimento dos campo-grandenses sobre a própria cidade com um quiz de conhecimentos gerais.

Antes de ler a matéria, acesse o Instagram do Jornal Midiamax, onde as mesmas perguntas estarão para você testar seus conhecimentos e, claro, desafiar um amigo. Aviso dado, chegou a hora de conferir as curiosidades!

Bairro mais populoso de Campo Grande

Apesar de muitas pessoas acharem que o bairro mais populoso de Campo Grande é o Moreninhas, tal afirmativa está errada. Isso porque, desde a divulgação do Censo 2010, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o desponta como o bairro mais populoso da cidade. Segundo a Prefeitura de Campo Grande, o bairro, criado em 1989, possui uma população de 45.902 habitantes, enquanto o Moreninhas, 22.874 habitantes.

Bairro mais antigo de Campo Grande

O bairro mais antigo de Campo Grande é o Amambaí. Criado há quase um século, inicialmente o bairro atendia os militares que moravam na cidade. Os primeiros a residirem no bairro eram os de baixa patente. No entanto, com o passar dos anos, os militares de maiores patentes começaram a morar na região também.

Até hoje, graças à preservação dos moradores que residem na região atualmente, ainda é possível admirar a arquitetura da época.

Rua mais antiga de Campo Grande

Não é à toa que ela leva a data de aniversário como nome. Sim, a Rua 26 de Agosto é a mais antiga de Campo Grande. Mas, este não foi o único nome que ela teve desde o seu surgimento. Inicialmente, a rua recebeu o nome de Rua Velha e por lá ficavam edifícios importantes como a casa do primeiro prefeito eleito da cidade e até a de Vereadores.

Em 1909, ela chegou a receber o nome de Afonso Pena, em homenagem ao presidente responsável pela aprovação do projeto para o novo traçado da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, que passava por Campo Grande.

Foi só em 1916 que ela finalmente recebeu o nome que conhecemos hoje, Rua 26 de Agosto, em homenagem à data em que o Arraial foi elevado à Vila.

Córregos responsáveis por fornecimento de água em Campo Grande

Campo Grande possui 2 rios, 12 bacias hidrográficas e mais de 30 córregos, mas é do Guariroba e Lageado que vem boa parte da água potável que abastece a Cidade Morena. O Córrego Guariroba é responsável por 34% da água captada, enquanto o Lageado é responsável por 16%. O restante vem de 150 poços profundos, sendo 10, do Aquífero Guarani.

Você conhece o monumento “Cavaleiro Guaicuru”?

Cavaleiro Guaicuru. (Arquivo, Jornal Midiamax)

Se você já passou pelo Parque das Nações Indígenas com certeza se deparou com o monumento do Cavaleiro Guaicuru. Ele foi inaugurado em 2004 e fica em uma pequena ilha no meio do grande lago que existe no Parque. Para garantir uma foto, o visitante passa por uma pequena ponte de madeira. O monumento retrata um guerreiro da etnia Guaicurus, montado em seu cavalo. Toda a escultura possui 7 metros de altura e pesa cerca de 900 kg.

A obra, criada pelo escultor sul-mato-grossense Anor Mendes, é feita em armação de ferro e revestida com uma mistura de resina em pó de mármore.

Ave símbolo de Campo Grande

Embora muitas pessoas confundam as espécies e achem que a arara símbolo de Campo Grande é a azul, na verdade, a arara-canindé é quem leva o título. As canindés surgiram em Campo Grande em 1999, como parte de um grande grupo de araras que também incluía as vermelhas. Com o tempo, as araras-vermelhas migraram para outras regiões do Estado, mas as canindés se estabeleceram na Cidade Morena, por encontrarem, na capital, comida em abundância e muitos locais para reprodução.

A arara-canindé foi reconhecida como símbolo de Campo Grande em 2015, e, em 2021, o município foi reconhecido como a Capital das Araras.

Arara-canindé
Araras-canindé em ninho da Avenida Júlio de Castilho em Campo Grande (Foto: Henrique Arakaki / Jornal Midiamax)

Sobá, patrimônio cultural imaterial de Campo Grande

Festival do Sobá
(Divulgação)

O sobá que conhecemos hoje é uma adaptação de uma receita trazida de Okinawa, por imigrantes que vieram para o Estado. Não demorou para que a receita caísse no gosto dos brasileiros, o que lhe rendeu o status de bem cultural de natureza imaterial, por meio do decreto municipal n° 9.685, de 18 de julho de 2006, e foi tombado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

O prato, que é uma combinação de macarrão, omelete, de porco, cebolinha e um caldo com temperos típicos, logo virou sucesso na cidade e a “Feirona”, fundada em 1925, se tornou o point para quem quer saborear a receita.

Por que Campo Grande é conhecida como Cidade Morena?

O título de Cidade Morena foi concedido nos primórdios da cidade, ainda em 1900, devido ao solo avermelhado e altas temperaturas.

Os moradores da época costumavam ficar empoeirados durante os trajetos que faziam dentro da cidade e quando voltavam para casa, diziam que estavam “morenos”, daí o apelido.