A pandemia foi a época de clausura em que muita gente aproveitou para aprender algo. No caso da auxiliar administrativo Liriel Rufino Ajiki, de 19 anos, os vídeos de crochê ocuparam grande parte do tempo e a fizeram aprender a fazer amigurumi.

Aos poucos, começando na rede social, a jovem autodidata foi profissionalizando o negócio, a ponto de receber bastante encomendas. A mais recente, no entanto, considera a mais fofa e difícil que teve: fazer 30 tubarõezinhos para lembrancinha de um aniversário, em Campo Grande.

Outros trabalhos que a jovem fez durante a pandemia. (Liriel Ajiki, Arquivo Pessoal)
Outros trabalhos que a jovem fez durante a pandemia. (Liriel Ajiki, Arquivo Pessoal)

“Eu aprendi na época da pandemia e aí comecei a vender nas redes sociais. Conforme o tempo foi passando, fui conseguindo cada vez mais clientes e aí fui investindo em cartões, embalagens e produtinhos. E aí eu já tinha recebido pedido de lembrança de aniversário, mas, de tubarõezinhos não. Foi a primeira vez”, contou Liriel, conhecida como Liri, ao MidiaMAIS.

Ao conversar com a cliente, ela disse que o tema seria “do fundo do mar” e então falou do desejo em ter este animal em formato de amigurumi (bonecos ou bichinhos de crochê ou tricô de origem japonesa).

“Eu comecei a fazer dois meses antes, da data prevista para o aniversário, para entregar tudo certinho a encomenda. O tubarãozinho tem bastante detalhe e é tudo feito separado: as nadadeiras, bordados e os rabinhos, então, tive que ir costurando um por um”, comentou.

Durante o dia, como se dedica ao trabalho, Liri explicou que tinha das 22h30 até à meia-noite, diariamente, para fazer o crochê. “Era a única hora que sobrava. Lembro que na hora de escolher, ela mandou umas referências, tipo tartaruga, cavalo marinho e caranguejo, mas, ficamos com o tubarão mesmo. E achei muito bonitinho ele pronto e embalado”, finalizou.

Pandemia trouxe várias lições

Além de aprender uma atividade nova, a pandemia nos trouxe várias lições, entre elas os hábitos mais conscientes, de acordo com especialistas. Aos poucos, todos nós fomos aprendendo a lidar com a doença e tirando lições em meio à tudo que ocorreu.

Mais trabalhos da crocheteira. (Liriel Ajiki, Arquivo Pessoal)
Mais trabalhos da crocheteira. (Liriel Ajiki, Arquivo Pessoal)

Uma delas é o consumo consciente, já que os passeios ao shopping, por exemplo, diminuíram substancialmente.

Outra lição foi o “compre do pequeno”, em que muita gente usou as redes sociais para as pessoas serem solidárias aos comércios locais, o que fortaleceu muito os pequenos negócios.

Em Campo Grande, por exemplo, temos hoje as feiras cheias de pequenos empreendedores para provar isto. Aprendemos também a ter mais empatia e ser mais solidários, buscando o bem-estar coletivo, entre outras lições.

Veja o post do amigurumi que Liri aprendeu na pandemia:

E você, aprendeu algo novo na pandemia e que faz até hoje? Conte pra gente!

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