Empolgado com o início de “Terra e Paixão”, Cauã Reymond fez muito sucesso em Mato Grosso do Sul na época em que estava gravando a novela das nove da TV Globo em Dourados e Deodápolis, no mês de fevereiro. Agora, com a trama no ar, o sotaque sul-mato-grossense imprimido por seu personagem não vem agradando muito, fato que tem lhe rendido diversas críticas. Além disso, lembrado até hoje por sua relação com o tereré, o ator entregou um problema com a bebida tradicional de MS.

Sobre o período que passou nas fazendas e cidades de Mato Grosso do Sul, Cauã Reymond declara. “Foi muito gostoso, foi muito bom. Primeiro eu pude aprender um pouquinho com vocês como falar, a prosódia, o sotaque. Tem algumas pessoas que têm o sotaque mais pesado, outras têm o sotaque mais leve”, inicia o galã, expondo sua perspectiva.

Sotaque proposital de Cauã Reymond e problema com tereré

Dando vida à Caio, um tipo mais bruto e bronco da roça, Cauã Reymond entendeu que precisava carregar um pouco mais no “r”, isso com base na convivência com pessoas do Estado. Conforme o ator, o sotaque carregado de Caio é proposital e, mesmo criticado, foi uma escolha sua dar essa característica ao personagem.

“Eu vi que o pessoal na área rural tem o sotaque um pouco mais pesado, que é o caso do meu personagem. E era o que eu queria para o Caio”, dispara ele. O problema é que, em MS, não tem muita gente se sentindo representada com a prosódia interpretada pelo ator.

Ainda em relação à passagem por MS, ele afirma. “Foi muito agradável, a gente foi muito bem recebido, eu gostei muito de Dourados, do téris”, garante, fazendo referência ao tereré, típica bebida sul-mato-grossense.

Só que Cauã Reymond gostou tanto que tem se policiado para evitar problemas com a erva-mate. “Eu tomo até cuidado pra não ficar tomando tereré à noite, que aí chego em casa e não durmo”, revela, reforçando ainda mais o vício adquirido em Mato Grosso do Sul.

Cauã Reymond fala sobre seu protagonista tererézeiro

Tamanho gosto pelo tereré, inclusive, aparece em suas cenas em “Terra e Paixão”. Caio, o protagonista, é tererézeiro nato e desde o primeiro capítulo sempre aparece acompanhado de sua guampa. Questionado se a ideia de incorporar a bebida às características de Caio partiu de si, do autor da novela ou da direção, ele responde quem decidiu que seu personagem seria um viciado em tereré.

“Veio de mim, da experiência que eu tive lá com vocês”, entrega, contando que foi o próprio quem sugeriu que a tradição estivesse acompanhada do protagonista. “Foi muito gostoso entender como funciona essa área rural do Mato Grosso do Sul. Vocês produzem, e essa novela é uma novela rural”, encerra o ator.

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