Charme da casa já seria o suficiente, mas casal não cansa e enfeita com 200 coelhos na Páscoa
Mesmo aposentados e com os filhos já adultos, não perdem a tradição e estão com centenas de coelhões espalhados pela casa, na Vila Sobrinho, em Campo Grande
Graziela Rezende –
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A conversa de muita gente, ao findar do último ano, é que muito menos casas estavam decoradas para o Natal. Desta forma, o que se diz é que as pessoas estão “perdendo a magia” em eventos importantes. No entanto, este não é o caso do arquiteto urbanista Júlio César Diniz, de 65 anos, e a esposa, a decoradora Elizabeth Strobel, de 72 anos. Mesmo aposentados e com os filhos já adultos, não perdem a tradição de enfeitar e, desta vez, chegaram ao número de 200 coelhinhos e coelhões espalhados pela casa, no Santo Antônio, em Campo Grande.
O MidiaMAIS já havia feito uma visita ao casal, na época de Natal, quando o vermelho e dourado destoavam nas paredes brancas e na cor creme. Sem conseguir encontrá-los na ocasião, o destino levou a equipe no momento certo e nos deparamos com as fofuras dos ovinhos espalhados pelo local, sem falar nos coelhos de palha, tricô, pelúcia e a receptividade do Peter e a Alice, os “doguinhos” do casal.
“Faz 11 anos que enfeitamos aqui para a Páscoa. Temos um casal de filhos, já adultos, mas, isso não importa. A magia do Natal e da Páscoa inclui a todos. Somos católicos também e seguimos todo o ritual. Além da decoração, também fazemos a nossa ceia em uma mesa decorada e geralmente comemos bacalhau assado com batatas e vinho”, afirmou Júlio ao MidiaMAIS.
Segundo Júlio, a criação dele e da esposa sempre foi ao redor de decorações e respeito às tradições. “Eu cresci naquela história de pegar galhos, fazer a árvore e enfeitar com bolinhas de algodão. Meu pai era de origem portuguesa, viajava bastante, então, sempre nos trazia objetos e ensinava. É por isso que eu também fiz essa casa inspirado na arquitetura americana e aqui tenho objetos vindos do Vietnã, bay window, lareira, cristaleiras que a minha esposa gosta e até o chapeleiro”, argumentou.
Já a esposa ressalta que a família possui referências italianas e, com isso, a mesa sempre está arrumada. “Fico triste quando vejo as pessoas abandonando, deixando a religiosidade de lado. Mas, se você chamar para um Carnaval ali na Praça do Papa e também para uma partida de futebol, tudo lota. Só que não deveria ser assim”, lamentou Diniz.
Elizabeth ressalta que a decoração é não só para o casal, mas, é feita com a intenção de ‘alegrar todo o bairro’. “Enquanto eu estou colocando, as pessoas param, olham, ficam admirando. Este ano eu ainda não comprei nada, mas, fomos adquirindo tanta coisa ao longo dos anos que tudo precisa ficar guardando em um depósito. Eu gosto, acho que fica muito bonita a casa. E tudo começa daqui. A gente precisa se sentir bem no local onde moramos”, finalizou.
Veja detalhes da casa:
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