O tema pantanal pode até estar em evidência, só que o mérito de pantaneiro, pantaneiro mesmo, é para poucos. É justamente o caso do empresário Elizeu Alves Ferreira, de 38 anos, além da noiva, a agrônoma Thais Fruguli dos Santos Ferreira, de 28 anos. Juntos há uma década, entre ‘enrosco', e noivado, eles oficializaram o casamento lá nas bandas de Rio Verde, região norte do Estado, onde participam de rodeios, comitivas e conhecem toda a rotina de uma fazenda desde a infância.

Meses antes, ao organizar a cerimônia, Elizeu e Thais conversaram sobre a vestimenta do casamento e, é claro, teriam a moda country. “Eu não sabia como ia ser o vestido, mas sabia que ela ia entrar de bota. E eu entrei de calça jeans, camisa branca, blazer, bota e o meu chapéu que não poderia faltar. Os convidados não sabiam e muita gente ficou surpresa, principalmente convidados de São Paulo, e do Paraná”, comentou Elizeu.

Berranteiro anunciou a chegada da noiva e surpreendeu convidados

Outro momento surpreendente, foi o berrante, pouco antes da entrada da noiva, na matriz Nossa Senhora Auxiliadora. Posicionado de costas para os convidados, o berranteiro anunciou a chegada de Thais no fim de tarde do dia 28 de maio deste ano. Quando abriu as portas, ele caminhou para o lado e retirou o chapéu, demonstrando respeito ao momento único da vida do casal. 

Em seguida, a comemoração foi em um rancho, onde 250 pessoas testemunharam esse amor e comeram um bom churrasco pantaneiro. “Sou realmente criado na roça e tenho touro de rodeios para competições em todo o estado. Ela também, sempre viveu nesse meio e participou de comitivas com o pai dela. Nós, inclusive, nos conhecemos em um evento do tipo e me marcou, por exemplo, o dia em que ela pegou o meu chapéu para tirar uma foto. Muita gente sabia disso e acompanhou esse momento”, disse Ferreira. 

Noiva diz que entrar na igreja de bota e ver noivo de chapéu era um sonho antigo

Casamento ocorreu em Rio Verde (MS). Foto: Thais Ferreira/Arquivo Pessoal

Filha e neta de pantaneiros, Thais argumentou que, desde muito nova, acompanha o pai em comitivas. “Estar na é uma paixão. Agora, com o casamento, vou diminuir um pouco as viagens com meu pai. Serão viagens mais curtas. Mas estou realizando sonhos. O primeiro deles era casar de botas e ver ele de chapéu no dia do casamento”, falou a noiva, agora esposa. 

Sobre o som do berrante, Thais fala que foi um padrinho quem deu a sugestão. “Eu amei quando ele falou. A igreja, no entanto, possui normas e foi possível somente uma chamada. Mesmo assim, achei lindo, emocionante e bem diferente. Queria que tudo fosse o mais próximo do mundo country e acho que deu certo”, finalizou.

Veja alguns momentos do casamento pantaneiro:

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