O pantanal sul-mato-grossense ganha, a partir de dezembro, uma rota turística gastronômica. São dez estabelecimentos que receberam pratos, feitos no fogão a lenha, pelo chef Paulo Machado, cujo itinerário será de muita cultura, turismo de experiência e a tradição de sabores caipiras, regionais e influenciados pela proximidade com a fronteira do Paraguai e Bolívia.

A rota turística foi criada por meio de uma parceria da Fundtur-MS (Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul) com o (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). Os órgãos envolvidos ressaltam que, com a pandemia, a buscar por destinos em meio à natureza cresceu e os turistas também estão cada vez mais exigentes.

Desta forma, o chef embaixador da região, Paulo Machado, incluiu a gastronomia em um cenário de biodiversidade incrível. O roteiro inclui o Terroir Wine & Beer, com o “prato assinatura” que é uma Mini Torre Pantaneira (camada de carne oreada, coalhada seca, chips de banana da terra e paçoca pantaneira), sendo esta a primeira vinícola da .

 O segundo lugar é a Pousada Pioneiro, com o “prato assinatura” sendo uma macarrão de comitiva. O local, na BR-262, ainda inclui uma experiência sem igual: a noite pantaneira. O terceiro é o Pantanal Experiência e o “prato assinatura” é um filé de pintado com creme de cumbaru. O local é uma de 142 hectares, em Miranda.

Pratos são assinados pelo chef embaixador do Pantanal de MS, Paulo Machado. Foto: Divulgação

O quarto local é a Fazenda Refúgio da Ilha Ecolodge, com o “prato assinatura” Delícia do Refúgio, que é purê de abóbora, mandioca e carne oreada.  Situada numa ilha formada por dois braços de rio, a Pousada Refúgio da Ilha está à beira das águas cristalinas do Rio Salobra, no Delta do Rio Salobra – encravado entre o norte da Serra da e o Rio Miranda.

O quinto sabor vem da Fazenda San Francisco, com queijo e doce de leite de búfala, em um local que possui grande variedade de fauna e flora e apresenta ao turista o real funcionamento de uma fazenda: cultivo, produção e afazeres, caminhando juntos com a preocupação da conservação do meio ambiente.

Já o sexto estabelecimento é o Pantanal Jungle Lodge, com um caldo de piranha como “prato assinatura. O nome já remete ao local: uma pousada em meio à muita natureza do Pantanal, com muito conforto e hospitalidade.

O sétimo é a Pousada Pequi, com uma sopa paraguaia como “prato assinatura”. Fundado em 1996, o local se propõe a oferecer uma autêntica vivência pantaneira aos hóspedes. O turista é recepcionado por descendentes de família que estão no Pantanal há mais de cem anos e continuam sobrevivendo da pecuária.

O oitavo prato do itinerário é o requeijão de corte, da Pousada Aguapé. Localizada em uma área rica, formada por vegetação típica do Pantanal e mesclada com vegetação de cerrado, baías (lagos), vazantes, corixos, e o rio Aquidauana com exuberante mata ciliar. Neste local, também é possível ter, ao menos, 300 observadores de aves.

O nono escolhido é a paçoca de carne de sol com banana da terra, do Recanto Vale do Sol. Neste caso, a empresária Lídia Leite é quem está à frente do balneário localizado em Corumbá. O espaço conta com a presença de ruínas de uma antiga vila do século XIX, possui day use, camping, piscina de água corrente, churrasqueira, redário, trilhas e passeio a cavalo.

O último da lista é a Hotel Fazenda Baía das Pedras, com um sarrabulho do município de Aquidauana, em uma região conhecida como Pantanal da Nhecolândia. O casal de anfitriões Dóio e Rita são os atuais responsáveis pela propriedade, onde além do hotel-fazenda mantêm atividades de pecuária extensiva e de criação de cavalos pantaneiros.

Foto: Divulgação