O final de semana, em , está repleto de eventos em celebração do Dia da Consciência Negra. Um deles é o Festival Expressão de Rua, que chega na 6ª edição e levará atrações do rap, , samba, além de intervenções de , circo, teatro, entre outras expressões artísticas que ocupam a rua, no Anache e na , ambos na região norte da cidade.

Segundo a organização, o objetivo é “disseminar e proporcionar o acesso aos movimentos artísticos urbanos para quem, muitas vezes, não tem a oportunidade de sair da periferia para chegar aos bairros centrais e circular em eventos como este”.

Ao contar sobre os bairros escolhidos, Eduardo Martins, que também atua na organização, ressaltou que foram feitas pesquisas e eles conversaram inclusive com os presidentes dos bairros, além de moradores e artistas. “[…] não somos um festival voltado somente para o hip hop e sim para as expressões de rua, expressões comunitárias, então vamos atrás do que está rolando nos bairros distantes do Centro. Este é o norte do festival”, comentou.

Programação

Foto: Divulgação
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Sábado: Atrações começam a partir das 14 horas, no Centro Comunitário do Jardim Anache e haverá exibições de obras audiovisuais, feitas com recursos da Lei Aldir Blanc pelo cineclube Transcine, Dj Rambo, Palhaço Sorryso, Nação Hip-hop Brasil MS, Engenheiro Edson e microfone aberto para artistas que queiram se apresentar.

Domingo: Logo cedo, o festival já começa em parceria com o campeonato Veteranos do Futebol, que faz parte do circuito Terrão de futebol amador. Às 12 horas, haverá roda de samba com feijoada e das 15h às 23h acontecem shows com mais de 20 grupos de hip hop, rock e samba, como Engenheiro Edson, Rapper Amém, Nalkimia, Versus 67, A Insana Corte, entre diversos outros. Ainda haverá grafite ao vivo com Marilena Grolli, San Martinez, Erika Pedraza, circo com palhaço Sorriso, teatro e muito mais.

O Festival

Foto: Divulgação
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O festival Expressão de Rua começou em 2013. Na época, se viu a necessidade de Campo Grande e Mato Grosso do Sul ter eventos de grande porte e que colocassem o hip hop e manifestações artísticas de rua como protagonistas. Ele começou e se mantém como um festival multicultural e interdisciplinar com break, grafite, rap, skate, rock, samba, circo, teatro, entre outras manifestações que integram o universo da rua.

O festival se estendeu de 2013 a 2015 e depois teve uma pausa. No ano de 2018, ocorreu novamente e, agora, em 2022, chega na sexta edição.