Existem várias associações de Okinawa pelo Brasil, porém, quem vê as ilustrações, pode com segurança dizer: esta é a Associação Okinawa de Campo Grande! A criação envolveu uma equipe de ilustradores e um deles falou com exclusividade ao MidiaMAIS, explicando o motivo de misturar elementos da cultura oriental com o que há de mais fofo em Campo Grande: araras e capivarinhas circulando pela cidade.

Segundo o ilustrador Fabrício Arakaki, as artes foram pensadas para o centenário da Associação Okinawa. “Tive uma liberdade bem grande para a criação e estipulei que, um dos principais objetivos no desenvolvimento e planejamento da ilustração, era de que não fosse apenas mais uma mistura de elementos de culturas distintas. Era importante que os símbolos conversassem com a população, tanto com os moradores da cidade, quanto com os participantes da cultura Okinawana”, explicou.

Dessa forma, entendendo que a capital sul-mato-grossense é uma cidade onde temos “araras que atravessam os céus”, além de muitas capivaras e ipês-amarelos, a ideia foi misturar tudo isso com o taikô (tambor), sanshin (instrumento de cordas) e sobá que estão intrínsecos na cultura Okinawana e podem ser encontrados pelos festivais da cidade.

Foto: Associação Okinawa de Campo Grande/Divulgação

Foto: Associação Okinawa de Campo Grande/Divulgação

De forma digital, a equipe então fez todo o planejamento. A intenção agora é não só divulgar as artes como fazer camisetas, canecas e outros acessórios para futura venda.

Ano do tigre

A cultura japonesa está muito presente em Campo Grande, principalmente por Mato Grosso do Sul ter uma das principais e maiores colônias do país oriental residindo no Estado. Em fevereiro deste ano, houve a comemoração do ano novo, tendo início também o ciclo energético do Ano do Tigre de Água e, com ele, o dinamismo no cenário global e cotidiano em 2022.

“A comemoração do Ano Novo baseado no horóscopo chinês é um dos eventos mais importantes da comunidade okinawana em Campo Grande, sendo realizada desde os primórdios da imigração okinawana, há mais de 100 anos em nossa cidade”, afirmou na ocasião Marcel Arakaki Asato, presidente da Associação Okinawa de Campo Grande.

Foto: Associação Okinawa de Campo Grande/Divulgação
Foto: Associação Okinawa de Campo Grande/Divulgação