Ator de Pantanal se recusa a ‘quebrar-galho’ para a Globo e expõe a emissora: ‘é um desrespeito’
Proposta da Globo deixou ator idoso de Pantanal revoltado
João Ramos –
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Intérprete do vilão Tenório na primeira versão da novela “Pantanal”, o ator Antônio Petrin expôs a emissora sem papas na língua após receber uma proposta considerada desrespeitosa.
Aos 84 anos, Petrin publicou um texto em seu Facebook revoltado com o “convite” global. Ele contou que foi convidado para fazer uma pequena participação como figurante no último capítulo do remake de “Pantanal”, mas sem o pagamento de cachê.
O artista ficou furioso com a proposta e disse que se tratava de um desrespeito à sua carreira. “Fui contatado pela produtora de elenco da novela Pantanal, da qual participei na versão anterior, para participar de uma cena no final da novela, como figurante de um casamento ou sei lá o que. Agora pasmem: Sem pagamento de cachê.”, iniciou Petrin.
“É claro que recusei. Fiquei indignado com tal proposta. Sou ator e como tal, devo receber um cachê por esse trabalho.”, escreveu o ator que viveu Tenório na versão original de “Pantanal”.
Petrin concluiu relembrando seu tempo de carreira e revelando o que a emissora pretende ao convidar veteranos.
“Na verdade, eles querem enfeitar a figuração com atores, que como eu foram destaques na versão anterior. Esse convite é um desrespeito a minha carreira de mais de 50 anos. Espero que outros colegas da mesma versão recusem esse malfadado convite”, finalizou ele, orientando os amigos.
Veja o post na íntegra:
Cena de horror
O ator furioso participou de uma das cenas mais polêmicas da novela “Pantanal” em 1990: a sequência que mostra a castração do peão Alcides (Ângelo Antônio). Na versão original do folhetim, Tenório (Antônio Petrin) decide capar o funcionário após descobrir que ele tem um caso com sua esposa Maria Bruaca (Ângela Leal).
“Primeiro eu capo ele, depois a gente conversa”, diz o fazendeiro da versão original de Pantanal no momento da castração. Tenório arma uma arapuca para o peão, prendendo-o numa rede e, em seguida, esquenta um facão no fogo. Com o facão bem quente, ele parte com tudo usando o objeto para arrancar o órgão genital de Alcides.
Bruaca presencia a cena aos prantos, implorando para que o marido não faça aquilo. Amarrado e sem conseguir se defender, Alcides não reage e, aparentemente, tem o pênis decepado. Veja abaixo a cena que torturou o Brasil há 32 anos:
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