O ato de roer as unhas, conhecido cientificamente como onicofagia, é um hábito que afeta homens e mulheres, que pode iniciar desde criança e persistir durante a vida adulta, e está muito associado a ansiedade e sentimentos de insegurança. Para deixar de roer as unhas, é recomendado controlar a ansiedade, que poderá ser a causa que está na raiz do problema.
Difícil de ser controlada, geralmente por estar associada a questões emocionais, a mania costuma gerar consequências que vão além de danos à aparência das unhas e machucados nos dedos. Ela pode comprometer a saúde bucal. Isso porque o ato repetitivo de mordiscar as unhas — ou mesmo pontas de lápis e canetas — afeta todo um sistema que abrange ossos, músculos, nervos, vasos sanguíneos, língua e dentes.
Confira algumas dicas que podem ser seguidas para evitar este hábito:
1. Manter as unhas bem cortadas: As unhas bem cortadas evitam tentações e são a melhor forma de garantir que não as consegue roer. Uma boa solução passa por ter sempre um corta-unhas ou uma lixa prontos para resolver qualquer ponta de unha que dê vontade de ceder;
2. Pintar as unhas com esmalte com sabor amargo: Um dos truques mais antigos passa por pintar as unhas com os esmaltes que existem para prevenir esse vício. Normalmente, esses esmaltes são incolores, ideais para qualquer pessoa, independentemente de gênero e idade, e com um sabor extremamente desagradável que evita que as pessoas levem as unhas à boca;
3. Chicletes: O vício de roer as unhas está tipicamente associado a momentos de estresse e ansiedade. Para combater esses momentos, o melhor pode ser substituir esse vício por outro e passar a mascar chiclete sem açúcar. Além de reduzir a ansiedade, os chicletes sem açúcar representam benefícios maiores para a saúde oral, prevenindo as cáries, e protegem as unhas de serem roídas;
4. Ter consciência das doenças: É debaixo das unhas que se concentram a maior parte das bactérias pelo que o vício de roer as unhas representa um perigo real para a saúde. Antes de ceder à tentação, o melhor truque é lembrar das infecções gengivais e do desalinhamento dos dentes que esse vício provoca. Além disso, no contexto pandêmico atual, a melhor forma de prevenir a infecção por Covid-19 é evitar levar as mãos à boca;