Pets no Shopping: Como saber se seu bichinho está confortável e sem medo?
Cada vez mais presentes na cidade, caíram no gosto dos campo-grandenses os espaços conhecidos como pet friendly, ou seja, que aceitam a entrada dos bichos de estimação acompanhados por seus tutores. O problema é que nem todo ambiente vai ser adequado para o animal, já que luzes, sons, cheiros, qualidade do piso e até o […]
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Cada vez mais presentes na cidade, caíram no gosto dos campo-grandenses os espaços conhecidos como pet friendly, ou seja, que aceitam a entrada dos bichos de estimação acompanhados por seus tutores. O problema é que nem todo ambiente vai ser adequado para o animal, já que luzes, sons, cheiros, qualidade do piso e até o fluxo de pessoas podem acabar ocasionando stress aos bichos. Daí fica a dúvida: como saber se o cão está confortável com o passeio?
Especialista em comportamento animal e petsitter, Clara Rosa Balbé explica que os tutores que pretendem levar os animais para passear devem começar a apresentar estímulos aos bichinho ainda bebê.
“Se isso não foi possível, pode ajudar muito ir fazendo essa exposição aos poucos, por exemplo aumentando o tempo de permanência aos poucos ou frequentando nos horários de menor movimento. O que também pode ajudar é fazer associações positivas do novo ambiente com algo que o cão goste. Levar um petisco ou até mesmo um brinquedo que o cão esteja acostumado podem fazer com que ele se sinta a vontade”, disse.
Outra dica é lembrar de sempre passear com a guia em ambientes externos (até de casa) e deixar a ida ao shopping para um segundo momento. A coleira deve ser apresentada e treinada primeiramente em casa, se possível com a orientação de um profissional na área de comportamento canino.
Já a veterinária Gisele Crepaldi ressalta que o ideal é levar somente os bichos que já estão acostumados. O grande fluxo de pessoas podem causar estresse e medo no animal que desconhece o local. Ela dá dicas para os tutores prestarem atenção quando o comportamento do cão indica que ele não está à vontade.
“Se o cachorro não está acostumado com esse tipo de local e nem com muitas pessoas ao redor, ele pode ficar assustado, com orelhas abaixada, rabo entre as pernas, pupilas dilatadas. Pode até urinar por medo ou latir”, explica.

Quando filhote, Ramona Lima levava a golden retriever Luna pelos shoppigs, a ideia era acostumá-la aos passeios em família. Com a chegada da pandemia os tutores preferem passear ao ar livre.
“Ela se comporta bastante. Quando fomos ao shopping ela adorou, pois é sociável, as crianças passaram a mão fazendo carinho. Ela fica muito feliz, mas agora por causa do tamanho de pandemia estamos levando ela mais em parques para ela correr e brincar”, disse.
Regras
A entrada de pets é permitida apenas acompanhada com os tutores e desde que eles estejam com coleira, no colo, carrinho, bolsa ou caixas apropriadas. Outra regra é que os bichos podem circular por todas as áreas de convívio, exceto, as praças de alimentação, fraldário e banheiro, seguindo normas da Vigilância Sanitária.
Os locais dispõem de kits higiene gratuitos com saco plástico, lenço e desinfetante, além de empréstimos de carrinhos para levar os pequenos ‘bebês’. Vale lembrar que cachorros das raças pit bull, pastor alemão, dobermann e rottweiler estão proibidas de serem levadas.
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