Novas pesquisas reforçam indícios de ‘civilização perdida’ na fronteira de MS
Cientista retoma estudos sobre existência de descendentes de celtas na região de Cerro Corá, parque histórico de Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã
Arquivo –
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O pesquisador Jackson Weaver, filho do americano Joe Weaver que viveu no Paraguai e continua seguindo os rastros do pai, afirma que está perto de provar a existência de uma ‘civilização perdida’. Segundo ele, existiu uma cidade encravada na região de Cerro Corá, em Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul.
A área onde está localizado o parque em homenagem à Guerra do Paraguai e onde o general Solano Lopez tombou com seus soldados após cerco feito por tropas da Tríplice Aliança, guarda resquício de que o local teria sido habitado por descendentes do povo Celta. “Tenho um material bem consistente de que existia uma outra civilização por aqui”, afirma Weaver ao Midiamax.
De acordo com o pesquisador, os estudos foram iniciados em 2013 e, apesar das autoridades paraguaias não demonstrarem interesse pelo assunto, os levantamentos foram retomados. “Não tenho dúvidas que essa com certeza é uma fantástica descoberta que pode mudar o rumo de história paraguaia e também da América do Sul”, acredita o cientista.
“Eu estou cada vez mais convencido, principalmente depois de outra série de fotos aéreas mais recentes e também a partir de novas inscrições que encontramos, que nesta região existia sim uma civilização perdida”, justifica Jackson Weaver — que já foi chamado de Indiana Jones da Fronteira, em virtude do seu interesse pelos vestígios de uma cidade que pode ter existido há mais de 5 mil anos em Cerro Corá.
Com a retomada dos levantamentos, arcados com recursos próprios e a ajuda de alguns entusiastas, o pesquisador espera conseguir o apoio de geólogos e arqueólogos para conseguir provar a existência da sua tese sobre o povo Celta que teria habitado o Paraguai há milhares de anos, bem antes da Guerra.
“Espero em breve realizar uma investigação mais profunda sobre essas ruínas e o que elas representam para a história da humanidade”, ponderou o pesquisador. Segundo ele, os vestígios já encontrados são suficientes para transformar a fronteira em um cenário de prosperidade, fomentada pelo seu próprio potencial turístico, sem a dependência do narcotráfico e de organizações criminosas.
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