Imigração japonesa no Brasil completa 113 anos; Campo Grande tem terceira maior colônia do país
Data foi celebrada nesta sexta-feira (18) e tem tudo a ver com a identidade cultural de MS
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O navio Kasato Maru, que trouxe a primeira geração de imigrantes japoneses, aportou na cidade de Santos no dia 18 de junho de 1908. Dos 785 integrantes, 325 vieram do arquipélago de Okinawa.
Apesar de terem chegado em 1908 no Brasil, os primeiros japoneses só pisaram em Mato Grosso (a divisão entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul só ocorreu em 1977) a partir de 1910, juntamente com a construção da estrada de ferro.
De acordo com o Nippo Brasil, Campo Grande foi um dos importantes núcleos de imigrantes de Okinawa, que chegaram à região atraídos pelos bons pagamentos. A diária média dos trabalhadores não passava de 3 mil réis, mas, como operários da estrada de ferro, poderiam ganhar 5 mil réis.
Foi por conta disso que 75 imigrantes aceitaram trabalhar no assentamento dos trilhos da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, no então Estado de Mato Grosso.
Mas o primeiro morador japonês fixo em Campo Grande, hoje capital sul-mato-grossense, foi Kosho Yamaki, que chegou na cidade em maio de 1914, vindo do Peru. Na época, ele adquiriu uma pequena chácara que pertencera a Koshiro Ishibashi, que nunca fixou-se na em Campo Grande, segundo informações do Nippo Brasil.
Em MS e pelo país
Hoje, Mato Grosso do Sul possui a terceira maior população de japoneses do Brasil, atrás apenas de São Paulo e do Paraná. Campo Grande conta com a terceira maior colônia de imigrantes japoneses do país, com cerca de 15 mil descendentes, considerando até a 4ª geração, de acordo com dados do Governo do Estado de 2018.
Atualmente, o Brasil acolhe a maior comunidade de pessoas de origem japonesa fora do Japão, com quase dois milhões de originários e descendentes; os uchinanchus representam cerca de 10% desse número.
A cultura de Okinawa é muito rica, seja através da dança, música, arte, gastronomia, da própria língua, festividades, e outras formas que foram incorporadas também nos costumes sul-mato-grosssenses. Fortemente presente na vida do morador do Estado, várias colônias têm o intuito de ajudar a perpetuar o legado que os antepassados trouxeram, e que o Brasil e, especialmente MS, acolheu e preservou.
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