O Canil do BPMChoque (Batalhão de Choque da Polícia Militar) agora tem, ao todo, 13 cães treinados para atuarem nas ruas da Capital. “Xerife” foi o nome escolhido para o novo pastor belga malenois, que chegou recentemente, após uma votação popular no Instagram. A enquete teve mais de 800 votos, com 364 para o vencedor.

Xerife e o irmão, chamado de Hunter, são os dois novos cães que já estão em treinamento no Batalhão e têm cerca de 80 dias de vida. Eles devem permanecer na equipe por cerca de oito anos. Segundo o Capitão do Canil do BPMChoque, Pablo Luiz Soares, esse é o tempo médio que os cães atuam. “Eles são policiais, andam conosco nas viaturas e os dois já atuam no patrulhamento junto a equipe”.

Ainda segundo Soares, Xerife recebe treinamentos de ambientação, como se acostumar com o espaço em que é carregado, subir e descer escadas e ouvir o som do rádio comunicador dos policiais. “Eles são treinados com alimentos, que servem como recompensas, e também para realizarem as tarefas com calma e foco”, explica.

Ao todo são 11 cães adultos e dois filhotes, sendo quatro labradores, um pastor alemão, um rastreador brasileiro e sete pastores belgas.

Com direito a enquete para escolher nome no Instagram, “Xerife” é novo cão policial do Choque
Durante patrulhamento, Xerife precisa estar sentado no banco “adaptado” da viatura. (Foto: Henrique Arakaki – Midiamax)

A veterinária responsável pelos animais, Aline Ribeiro, explica que os dois irmãos chegaram ao Batalhão após a morte de outros filhotes. “Eles receberam vacinas e são filhos de um outro cão de membro da nossa equipe, após cruzamento”, explica.

Os cães do BPMChoque desempenham, além da função de patrulhamento do Xerife, detecção de entorpecentes e explosivos, busca e captura de criminosos, imobilização e contenção em possíveis rebeliões em presídios.

Um dos treinamentos de ambientação consiste em analisar o espaço desconhecido, assim que os cães são retirados da viatura. “Se chegarmos em um local desconhecido, o cão precisa reconhecer, e é importante que ele não fique assustado e paralisado”, descreve o capitão.

Capitão Pablo Luiz explica que, durante operações policiais que necessitam de detecção por faro, os animais são levados em compartimento específico na traseira da viatura. Já para rondas diárias e patrulhamento, como é o caso de Xerife, eles são levados ao lado dos policiais, no banco de trás, com suporte apropriado.

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