O que era apenas uma ajuda para os parentes durante as férias acabou se transformando em um negócio lucrativo. Sempre no final do ano Evandro Santos Pinheiro, um professor de Filosofia de Dourados era convidado para ficar na casa de alguém enquanto os proprietários saiam para viajar. Na volta ele recebia alguns mimos.

Aos poucos foi percebendo que a proposta poderia ir além de um simples gesto de boa vontade e de pequenos presentes e que também não era o único que fazia isso.  Ele descobriu que amiga Sara Selzler, que também é professora de Sociologia e o amigo Eliseu Alencar, estudante de Ciências Sociais ofereciam os mesmos préstimos gratuitamente.

Os três resolveram se juntar e organizar uma espécie de empresa de “cuidadores de casas”. Com o passar do tempo o grupo tem se aprimorado e já conta com uma tabela de preços e uma metodologia de atendimento e uma clientela formada por professores, advogados, policiais e estudantes.

Evandro explica que para cuidar de uma residência com pernoite o grupo cobra R$ 30,00. “Esse valor inclui molhar as plantas e também  cuidar do animais”, afirma, lembrando que tudo pode previamente combinado pelas redes sociais (67-99952.9112).

Segundo ele, se for apenas para alimentar e cuidar dos animais, o valor cai pela metade. “Tem gente que prefere que a gente passe apenas no fim da tarde para ligar as luzes e recolher as contas e papeis deixados no portão e no outro dia de manhã passar  e apagar, aí fica mais barato ainda”, comenta o professor.

Professores douradenses montam ‘rede de cuidadores’ de casas durante as férias
Pets aprovaram a iniciativa de ter companhia nas férias dos donos. (Marcos Morandi)