MS41anos: coisas que todo sul-mato-grossense faz
Quem mora em Mato Grosso do Sul pode não ser adepto de alguns costumes, mas provavelmente já presenciou ou foi convidado a tomar um tereré; ir à feirona comer sobá; visitar os altos da Avenida Afonso Pena ou simplesmente escutar o ‘R’ puxado de um típico sul-mato-grossense. Passear na Feira Central de Campo Grande e […]
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Quem mora em Mato Grosso do Sul pode não ser adepto de alguns costumes, mas provavelmente já presenciou ou foi convidado a tomar um tereré; ir à feirona comer sobá; visitar os altos da Avenida Afonso Pena ou simplesmente escutar o ‘R’ puxado de um típico sul-mato-grossense.
Passear na Feira Central de Campo Grande e saborear o famoso sobá é um hábito para muitos moradores do estado. O vigilante Rony Varanis mora nas proximidades da feirona e disse que pelo menos uma vez na semana vai ao local comer o sobá. “Eu gosto de muito de passear aqui na feira central e comer o sobá faz parte do passeio. Inclusive, já trabalhei com a culinária japonesa e na época não era fã do sobá, mas foi só até experimentar. ” Afirmou o vigilante.
Não menos importante e conhecido, o tereré faz frente ao sobá em termos de popularidade aqui no Mato Grosso do Sul. Não importa o dia, nem temperatura, passeando pelas cidades do estado é bem comum encontrar um grupo dividindo a cuia e conversando.
Para o pintor Robson Machado da Silva, que não sai de casa sem o ‘kit tereré’ (água, gelo, erva, cuia e bomba), neste calor só ele refresca. “Hoje tenho 43 anos, mas comecei a tomar tereré com meu avô, quando era criança. Na época a gente não tinha nem geladeira e a água ficava na sombra. Gosto tanto que bebo mais de dois litros de tereré por dia.”
Para o garçom Luiz Maurício Sanches, sobrinho de Robson, o tereré corre nas veias do sul-mato-grossense. “ O tereré não é só refrescante, quando bebo fico relaxado e geralmente ele vem acompanhado de boa conversa com amigos, é uma maravilha”, relata.
Outro hábito de quem mora, principalmente em Campo Grande, é sentar em cadeiras de praias em canteiros de avenidas para apreciar a paisagem, jogar conversa fora ou tomar um tereré.
Um dos altos locais preferidos para fazer isso em Campo Grande é a Avenida Afonso Pena, em frente ao Parque das Nações Indígenas. Aos domingos, o canteiro central e as calçadas ficam repletas de grupos de amigos.
O músico João Duailibi já tem até um ponto preferido que é em frente à Cidade do Catal, onde leva a esposa e a filha de onze meses para passear. Ah… eles abrem mão das cadeiras, preferem sentar no chão mesmo.
“Eu trago minha família pelo menos quatro vezes por semana. Tudo aqui me atrai, desde a natureza, o ar fresco, até a calmaria para deixar minha filha no andador. Nós somos privilegiados por morar nesta cidade, neste estado que é rico em verde, em natureza ”, afirma.
O músico Duailibi fez questão de declarar seu amor por Mato Grosso do Sul, que completa seus 41 anos de emancipação. “Amo meu estado e minha cidade. Já visitei mais de 40 cidades do Brasil e não troco aqui por nenhum lugar. ”
E o que falar da chipa? O salgado tradicional que é vendido em todos os lugares e podem ser encontradas por até R$ 1 por aí.
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