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Ponte de Porto Esperança é declarada tombada como patrimônio brasileiro

Iphan concluiu o tombamento definitivo do local
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Iphan concluiu o tombamento definitivo do local

 

Localizada na região de Porto Esperança, em Corumbá, a ponte ferroviária Eurico Gaspar Dutra foi anunciada tombada oficialmente como “Patrimônio Cultural Brasileiro” pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), conforme comunicado divulgado nesta sexta-feira (18), no DOU (Diário Oficial da União). Essa ação finaliza o processo legal de tombamento. Agora, a ponte é protegida oficialmente pelo Iphan como patrimônio. 

Ponte de Porto Esperança é declarada tombada como patrimônio brasileiroA partir de agora, a chamada “ponte de Porto Esperança” não pode ser destruída, demolida, mutilada, modificada ou restaurada sem autorização prévia do Iphan e dos órgãos competentes. A vizinhança da ponte também não pode construir ou edificar nenhum tipo de obra que influa na visibilidade da ponte. 

Até o tombamento final, foram três fases realizadas pelo Iphan, com a declaração de patrimônio da União em 2011, avaliação de tombamento pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, que é formado por especialistas de diversas áreas, como cultura, turismo, arquitetura e arqueologia e da sociedade civil, que avaliam as propostas de tombamento de bens enviados por todo o país, e em abril de 2014, o tombamento foi homologado pelo Ministério da Cultura.

Complexo histórico

A ponte faz parte do Conjunto de Edificações do Forte Coimbra e ao Complexo Histórico, Arquitetônico e Paisagístico do Porto Geral, tombados em 1974 e 1993, respectivamente. Construída entre 1938 e 1947, sua inauguração foi em 21 de setembro 1947, quando a grande estrutura recebeu o nome do então presidente, recentemente empossado após o fim do Estado Novo, Eurico Gaspar Dutra. 

A construção da ponte em Corumbá marcou a Arquitetura Moderna brasileira, foi idealizada no início do século 20, como parte da Estrada de Fenob (Ferro Noroeste do Brasil do Brasil) que, em 1912, tinha seu ponto final em Porto Esperança e precisava chegar à outra margem do rio Paraguai, para garantir a ligação com a cidade de Corumbá e, consequentemente, com a Bolívia.

(Com informações do Diário Corumbaense)

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