Consultora dá dicas de moda

Há quem diga que as pessoas ficam mais elegantes no frio. Mas isso acontece quando existe um costume com o frio, quando as baixas temperaturas são recorrentes no calendário daquele local. Não é o caso de Campo Grande, onde o frio já dura duas semanas sem trégua, com sensação térmica chegando a -5°C, e os invernos e outonos não costumam ser tão quente. “O grande problema é que aqui temos poucos invernos ou frios prolongados, então a pessoa acaba não renovando o guarda-roupa, deixando para o ano seguinte a renovação de agasalhos e roupas para ocasiões mais sofisticadas. Porém, aqui o inverno é diferente, não é constante”, analisa a consultora de moda Ananda Ferreira, 24 anos. 

Uma dica interessante para quem não quer ser pego desprevenido nesse frio é investir em peças mais “curingas”, ou seja, que vão bem mais fácil com outras peças, como o sobretudo preto ou de tom mais “nude”, e que além de esquentar por serem de comprimento maior (o sobretudo vai até o meio das pernas com as mangas compridas), essas peças costumam ser mais bem forradas para esquentar. “Tendo um casaco mais padrão, que vai bem com outras roupas, pode-se investir em lenços e cachecóis com mais estamparia e destaque”, enaltece a consultora. 

Ter mais de uma peça estilosa garante uma questão meio chata que o inverno traz: o fato de que fica complicado lavar roupa e secar roupas durante o frio. “Em Campo Grande o frio é muito úmido e a roupa não seca. Por isso, sempre busco ter mais que um casaco ‘mais pesado’ no guarda-roupa, para não ser pego pelo frio”, relata o empresário Joel Armando, 33 anos. Ele elege como sua peça favorita o casaco de brim, que para ele é um tecido que vai bem com outras combinações. “Já aprendi que aqui em Campo Grande é assim, não dá para prever muito como o frio vai ser, você precisa estar preparado”, acredita.